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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mergulhadores de Combate Prontos para operar em conflitos de Quarta Geração

FONTE: DEFESANET

Kaiser Konrad
Reportagem, fotos e vídeo
DefesaNet - Cobertura exclusiva da
Operação Joint Warrior 101 da OTAN




O GRUMEC como uma organização militar responsável pela execução de operações especiais no âmbito da Esquadra, integrando permanentemente sua Força de Emprego Rápido, está em perfeita sintonia com as mudanças de paradigma quanto ao emprego das Forças Armadas no século XXI, em face da sua reduzida estrutura e conseqüente baixo custo de manutenção, em comparação à grande flexibilidade e agilidade de emprego em múltiplas tarefas.

Há mais de trinta anos os militares do GRUMEC vêm participando de todas as Operações Anfíbias da Esquadra; apoiando os lançamentos de torpedos e mísseis; realizando exercícios de ataque a navios, tanto da Esquadra como das Forças Distritais; participando de operações ribeirinhas na Amazônia e no pantanal mato-grossense; e executando exercícios de retomada de navios e plataformas de petróleo e resgate de reféns.

Seguindo a tendência dos mergulhadores de combate das marinhas mais desenvolvidas, como a dos Estados Unidos, Espanha, França, Alemanha, Chile e Argentina, o GRUMEC também vem realizando adestramentos em operações terrestres além-mar. Cabe destaque particular para o Grupo Especial de Retomada e Resgate do GRUMEC (GERR/MEC), voltado, desde 1985, para ações anti-seqüestro em ambiente marítimo, contribuindo para a proteção dos inúmeros terminais e plataformas petrolíferas e navios da chamada Amazônia Azul, área que compreende toda plataforma marítima brasileira.






O GRUMEC também contribui para a segurança dos Grupos de Visita e Inspeção (GVI) dos navios da Marinha, além de apoiar seu adestramento. Os GVIs são responsáveis por fiscalizar navios e embarcações que navegam nas águas jurisdicionais brasileiras. Os Mergulhadores de Combate também estão prontos, caso necessário, para serem empregados em ações voltadas à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), preceito constitucional fundamental nos Estados democráticos contemporâneos.

Além disso, eventuais intercâmbios e cursos são realizados em unidades similares em outros países: Buzos Tácticos do Chile e da Argentina, Buceadores de Combate da Espanha, SEAL dos EUA, Nageurs de Combat da França. O GRUMEC também mantém estreitos laços com outras forças nacionais militares e policiais que conduzem operações especiais, como a Brigada de Operações Especiais do Exército, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento da FAB (Para-SAR), o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Batalhão Tonelero), Batalhão de Operações Policiais Especiais da PMERJ (BOPE) e o Núcleo Especial de Polícia Marítima da Polícia Federal (NEPOM).







No Brasil, a atividade se iniciou na década de 60, quando dois Oficiais e duas Praças lograram êxito no curso de UDT (hoje denominado Basic Underwater Demolition - Sea, Air and Land – BUD/SEAL), nos EUA. Fruto da experiência desses pioneiros foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva.

Dois anos depois, mais dois Oficiais e três Praças foram enviados à França, onde se qualificaram como “Nageurs de Combat” (1972). Mesclando as técnicas do curso francês, que privilegiava as operações de mergulho, com as técnicas do curso norte-americano, que dava grande ênfase às operações terrestres, e adaptando-as às necessidades de nossa Marinha, foi ministrado em 1974 o primeiro Curso Especial de Mergulhador de Combate no Brasil, pela então Escola de Submarinos, hoje CIAMA.

A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais, a Divisão de Mergulhadores de Combate da Base Almirante Castro e Silva foi transformada, em 1983, no Grupo de Mergulhadores de Combate, parte integrante do Comando da Força de Submarinos.

Em 1996, as Orientações Ministeriais determinaram a criação do Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais. A primeira turma desse curso foi formada em DEZ/1998. No dia 12 de dezembro de 1997, pela Portaria nº 371, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC). A nova OM, ativada no dia 10 de março de 1998, tem semi-autonomia administrativa e é diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos.

Após lograr êxito em um dos mais rigorosos cursos das Forças Armadas, os Mergulhadores de Combate apresentam-se ao GRUMEC, onde iniciam uma segunda fase de sua formação. Incorporando-se a uma das equipes operativas, o Mergulhador de Combate passa a integrar a agenda de treinamento específica dessa equipe e participa ativamente de minuciosas fases de planejamento e preparação para cada missão.






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