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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Economist: inovação em países emergentes perturba ricos







A reportagem de capa da edição desta semana da revista britânica The Economist deve provocar uma reviravolta na cabeça de muitos economistas que tentam entender a expansão dos países emergentes. O avanço da China e da Índia – ou mesmo do Brasil, citado com menor destaque na revista – deixou de ser apoiado apenas na exploração de mão-de-obra barata e agora está fundado também na inovação.

Essa constatação “perturba” os países ricos, diz a revista. “Os campeões dos mercados emergentes não apenas provaram ser altamente competitivos em seus quintais, como também globalmente.”

O caso da Embraer é mencionado na reportagem como exemplo de empresas sediadas em países emergentes que montam seus produtos a partir de componentes fabricados em nações ricas. “A indiana Bharat Forge na área de fornos, a chinesa BYD em baterias e a brasileira Embraer em aviões a jato são melhores do que quaisquer outras [empresas] no mundo [em suas respectivas áreas]”, diz a Economist.

O avanço dos emergentes de hoje repete um processo ocorrido há 30 anos, na avaliação da reportagem. Quando o Japão destronou os Estados Unidos na produção de automóveis, as explicações preferidas dos economistas norte-americanos eram de que o país asiático tinha mão-de-obra barata e dava subsídios às empresas, segundo a Economist. Mais tarde, especialistas viram que o sucesso japonês deveu-se à inovação de novas formas de produção.

Uma diferença é que, desta vez, a ascensão dos emergentes está ocorrendo em ritmo mais veloz e em maior número de setores do que no caso do crescimento japonês. Além disso, os problemas históricos dos países pobres criam dificuldades que obrigam as empresas a serem ainda mais eficientes, na visão da Economist. “A combinação de desafios e oportunidades está produzindo um efervescente coquetel de criatividade [nos países emergentes].”

As economias ricas, no entanto, não deveriam se incomodar, segundo a reportagem. Em momento de crise, os produtos baratos vindos dos países pobres “serão uma bênção” para as nações ricas; podem, como exemplifica a revista, ajudar o sistema de saúde norte-americano a reduzir seus custos.

A revista ressalva que os países em desenvolvimento ainda estão “cercados de problemas”, como o caso do Google, que recentemente parou de operar na China devido à censura.

Além da mão-de-obra barata

Veja alguns dados citados pela Economist mostrando que o mundo emergente deixou de ser apenas um espaço para fornecer mão-de-obra barata a empresas de países ricos:

. O número de empresas dos Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) no ranking Financial Times 500 (das 500 maiores companhias do mundo) mais do que quadruplicou de 2006 a 2009, passando de 15 para 62

. Empresas da Financial Times 500 têm hoje 98 polos de pesquisa e desenvolvimento instalados na China e 63 na Índia

. As 20 maiores multinacionais brasileiras mais que dobraram seus ativos no exterior em apenas um ano (2006)

. Multinacionais esperam que 70% do seu crescimento nos próximos anos venha de países emergentes

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