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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 5 de junho de 2010

Turquia se afasta de Israel e apoia o Hamas




Não acho que o Hamas seja uma organização terrorista. São palestinos resistindo por sua própria terra - disse Erdogan - O sexto mandamento diz 'não matarás'. Se vocês não entendem turco, vou falar a vocês em sua própria língua. Vocês não entenderam Vou falar de novo. Digo em inglês: 'vocês não devem matar'. Vocês ainda não entenderam Então eu digo na sua própria língua: 'lo tirtzach' (não assassinar, em hebraico) - declarou.

Segundo a perícia, os nove ativistas mortos na ação marítima levaram, juntos, 30 tiros. Cinco foram baleados na cabeça e a autópsia mostra que quase todos os disparos foram de armas calibre 9 milímetros. As vítimas foram enterradas em diversas regiões da Turquia. Em Istambul, dez mil pessoas foram ao funeral do jornalista Cevdet Kiliçlar, transformado em protesto.
"Israel assassina! Vá embora da Palestina! Viva a Intifada global! Viva o Hamas!", entoava a multidão fora da tradicional mesquita de Bezayit.


Partido islâmico sai fortalecido

A Turquia cancelou também sua participação num congresso que reúne, daqui a duas semanas, representantes de 40 países no Museu do Holocausto, em Jerusalém. Mas, os efeitos do abalo entre Ancara e Jerusalém vão além da diplomacia. Segundo a Associação de Produtores Industriais de Israel, pelo menos 900 grandes empresas israelenses nas áreas química, farmacêutica, médica, de comunicação - e sobretudo, militar - operam hoje na Turquia e, no ano passado, o comércio bilateral entre os dois países movimentou US$2,5 bilhões.

- Vamos reduzir as relações ao mínimo possível. Mas, dizer que nós riscamos Israel de nossa agenda, isso não é costume de nosso país - advertiu o vice-premier, Bulent Arink.

Mais que prejuízo econômico, analistas israelenses apontam perdas estratégicas a longo prazo - que podem desequilibrar o atual jogo de forças na região. Segundo o correspondente do portal "Ynet" para assuntos árabes, Roy Nahmias, as declarações defendendo o Hamas comprovam o fortalecimento do partido governista Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), de orientação islâmica.

- Erdogan trabalha para superar desconfianças históricas, herança do Império Otomano, e melhorar relações com o mundo islâmico e árabe. Sua tendência islâmica se mostrou pela primeira vez quando, em 2006, após a vitória do Hamas nas eleições palestinas, Erdogan preferiu convidar a Ancara uma comitiva do grupo, chefiada pelo líder Khaled Meshaal, em vez de convidar o presidente palestino, Mahmoud Abbas - lembra Nahmias.

Além da renovar laços com a Síria, o premier, no poder desde 2002, tirou ainda proveito da assinatura do acordo nuclear, mediado com o Brasil, no Irã. Segundo pesquisas, a medida - aliada ao episódio da flotilha - fez disparar sua popularidade, justo quando o AKP precisa de apoio a um controverso referendo nacional, marcado para setembro, no qual busca legitimidade para aprovar emendas que reformam o Judiciário, minam a influência política do Exército e dão mais poder ao Executivo.

- Não se pode esquecer ainda que a Turquia é membro da Otan. Suas bases aéreas são peça fundamental diante de uma possível intervenção militar contra o programa nuclear do Irã. E mais, Israel precisa dos espaços aéreos turco e grego para rotineiros exercícios de guerra sobre o Mar Mediterrâneo - alerta o analista.

Fonte: O Globo

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2 comentários:

Guilherme Freitas disse...

A ação brutal e preciptada de Israel pode trazer consequencias terríveis para a região. Espero que nada mais grave aconteça por lá. Abraço.

Anônimo disse...

A acao nao foi precipitada, brutal sim. Mas analize isto com cuidado...
Se voce estivesse nas ruas do Rio ou Sao Paulo ou qualquer parte, ou nos EUA sendo controlado pela policia no transito!!
Pense! todos policiais estao armados e voce parte pra cima deles com um bastao de metal e comeca a bater num deles, ai vem mais 3 amigos teus e juntos "descem o sarrafo" no policial (armado) no chao. Nisto outros comecam a bater em outros policiais e tomam deles as armas...

Quer dizer, ficaram loucos? bater em soldado armado de fuzil? e esperar que nao vai acontecer nada? Nao, Nao! esta acao dos "pacifistas" (pacifista armado, tss, tss, que Paz é esta?) foi premeditada e brutal e provocativa.
Se o Iran escoltar agora os navios vao ser torpedeados.
Israel nao se provoca. Eles vem recebendo misseis na cabeca já á anos, todos vindo ou na maioria, de Gaza. Navios veem cheios de municao do Iran e porisso o bloqueio naval.
Esperar que nada mais grave aconteca por lá é utopia. A situacao mal comecou a piorar e anda vai ficar muito, muito pior. Infelizmente.