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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Compra de navios esquenta batalha naval entre países

França e Itália disputam contrato de pelo menos US$ 5 bilhões para fornecer fragatas e navios de patrulha para a Marinha.




O mar deverá ser o palco da mais acirradas batalha entre Itália e França pelo mercado brasileiro de defesa. A peleja será travada em torno dos planos da Marinha de comprar de três a cinco grandes fragatas, com custo ao redor de US$ 500 milhões por unidade. Também devem fazer parte da encomenda outros 14 navios de patrulha demédio porte, ao preço médio de US$ 100 milhões cada. Somando-se todos os custos com fabricação, sistemas, armas,munição, treinamento e manutenção, o custo total deve superar US$ 5 bilhões ao longo dos anos. Segundo umafontemilitar, a tendência é de que a força naval faça uma escolha internamente ao invés de abrir uma concorrência externa. A operação deve ser anunciada até o final do ano.

Tanto franceses quanto italianos planejam oferecer à Marinha umnovoeavançadotipodenavio conhecido como Fremm, sigla para Fregata Europea Multi-Missione. Trata-se de um projeto conjunto entre os dois países para uma embarcação que consiga executar ao mesmo tempo missões contra aviões, submarinos e outros navios. Com armamentos avançados, sonares de última geração e um design que oferece baixa visibilidade ao radar, a Fremm é considerada um dos conceitos navais militares mais importantes dos últimos anos.

A diferença entre as duas ofertas estará no preço e na origem dos equipamentos. Se a França levar a melhor, os navios serão feitos pela fabricante Armaris, com sensores locais. Caso os italianos vençama encomenda, as fragatas serão inicialmente construídas pelos estaleiros Fincantieri — e posteriormente em instalações nacionais—e equipados comsistemas eletrônicos e de armas da Selex Sistemi Integrati, que pertence ao grupo Finmeccanica. “O Fremm é um excelente projeto. É simples e pode ser facialmente adaptado às necessidades de cada país devido à sua construçãomodular. Achamos que nossa proposta serámais atraente”, garante Pier FrancescoGuarguaglini,CEO do grupo italiano de defesa.

Os novos navios são parte fundamental do projeto da Marinha de proteger as plataformas que irão extrair o petróleo da camada pré-sal e patrulhar a região de entrada do rio Amazonas, que deverá receber uma nova esquadra – cujo base está sendo disputada por diversos estados da região, especialmente o Maranhão e o Pará. A expectativa dos militares é que o próprio combustível vindo do fundo do mar ajude a financiar as compras navais. Com as aquisições, “o Brasil se consolida como o país mais quente do setor naval no momento”, segundo o gerente regional da fabricante de peças de artilharia e blindados Oto Melara, Gianfranco Pazienza.


Domínio francês

Nos últimos anos, a Marinha se tornou a grande porta de entrada para equipamentos franceses nas forças armadas brasileiras, principalmente após a aquisição do porta-aviões São Paulo — que servia na marinha francesa —, em2000. De lá para cá o país dominou as vendas de equipamentos, que culminaram no ano passado com o anúncio da encomenda de quatro submarinos avançados da classe Scorpène, além do desenvolvimento conjunto de um submarinomovido a propulsão nuclear.

Para reverter esse quadro,Marina Grossi, CEO da Selex Sistema Integrati, investe na experiência. A empresa atua junto ao Brasil desde a década de 1970, quando forneceu radares para aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Mais recentemente, na área naval, atuou na modernização de fragatas da classe Niterói e de corvetas da classe Barroso. Agora está abrindo uma unidade no Rio de Janeiro. “O novo centro carioca não é atrelado ao resultado da venda das fragatas. Existem muitas outras oportunidades no Brasil”, avisa. “Mas, em qualquer caso, faremos a transferência integral da tecnologia”, completa.


Protegendo os mares

Outra grande ambição dos italianos é a participação no programa de proteção naval do país. A Marinha pretende implantar um sistema para vigiar toda amovimentação que ocorre na faixa naval que vai da costa até a 200 milhas navais—podendo chegar a 350 milhas, dependendo de uma resolução estudada pela Organização das Nações Unidas (ONU)—da chamada zona econômica exclusiva, uma região que concentra o pré-sal e a maior parte das riquezasmarítimas do país.

O sistema que protegerá a região conhecida como Amazônia Azul será complexo: vai processar em um centro, em tempo real, as informações vindas de radares instalados ao longo da costa, a bordo de navios, aviões, helicópteros e plataformas de petróleo, e talvez até mesmo de satélites. O objetivo da Selex Sistemi Integrati é criarumainfraestrutura onde os dados vindos de todas essas diferentes plataformas – comequipamentosde vários países diferentes – conversementre si e sejam oferecidos aos operadores de modo unificado. “Podemos fazer os radares propriamente ditos em conjunto comoutras empresas da Finmeccanica, ou então fazer a integração de informações. A opção fica a cargo dos clientes”, finaliza Marina.

Fonte: Brasil Econômico

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