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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 19 de junho de 2010

Navios italianos para o Brasil?

Acordo de parceria entre Brasil e Itália prevê produção de unidades navais

No dia 12 de abril de 2010, em Washington, Estados Unidos, foi assinado pelo presidente do Conselho de Ministros da Itália, Silvio Berlusconi, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, um Acordo de Parceria Estratégica entre a República Federativa do Brasil e a República Italiana.

Em seu artigo IV, referente à cooperação em matéria técnico-militar e de defesa, uma das prioridades em destaque é o desenvolvimento e produção de unidades navais, especificamente navios-patrulha oceânicos, fragatas e navios de apoio logístico, incluindo sistemas de combate, de navegação, de armamento e de contramedidas eletrônicas.

Com base neste acordo, a Itália teria apresentado através da Orizzonti Sistemi Navali, joint venture entre a Fincantieri e a Finmeccanica, uma proposta de parceria que abrangeria a construção no Brasil com total transferência de tecnologia de fragatas FREMM , designadas localmente por Classe Carlo Bergamini, navios de patrulha oceânicos (NaPaOc) da Classe Commandante e de apoio logístico da Classe Etna. Existem indicações que a Marinha do Brasil teria sido autorizada a iniciar as negociações quanto ao chamado ‘’pacote italiano’’.

As fragatas de 5.800 toneladas da Classe Carlo Bergamini são a versão italiana da Classe Aquitaine francesa, construídas pela DCNS. Comenta-se que os navios italianos, em princípio, teriam custo menor que os franceses o que permitira a obtenção de um lote inicial de cinco unidades.

Os NaPaOc da Classe Commandante (ver T&D nº 121) deslocam 1.520 toneladas, são dotados de modernos sensores e sistemas de comunicação e armados com canhão OTO - Melara de 76mm. O navio de apoio logístico da Classe Etna desloca 13.400 toneladas e tem capacidade de apoiar um Grupo Tarefa nucleado em navio-aeródromo através do fornecimento de combustíveis, água, suprimentos, sobressalentes e munição, além de contar com oficinas especializadas.

Especialistas internacionais têm comentado que a disputa pela construção de navios de superfície para a Marinha do Brasil (MB) está de fato polarizada entre a Itália e a França e que a proposta italiana seria a melhor opção para o Brasil sem, entretanto, deixar de lado as possibilidades dos franceses através da DCNS. A França, que já participa da renovação da Esquadra brasileira através do PROSUB, teria apresentado a sua versão da Classe FREMM e uma versão de 1.800 toneladas da família Gowind para o programa do NaPaOc. Contudo, falta aos franceses até o momento, uma alternativa de projeto recente para o navio de apoio logístico que, segundo previsto no Plano de Articulação e Equipamento da MB, pode atingir um total de cinco exemplares.

Caso o comentado favoritismo italiano seja confirmado será mantida uma tradição de cooperação naval iniciada nas primeiras décadas do Século XX com a obtenção dos primeiros submarinos brasileiros, os Classe F e Tupy, em estaleiros da Itália e, mais recentemente, com o fornecimento de sensores e sistemas de armas utilizados na modernização das fragatas da Classe Niterói e nas corvetas da Classe Inhaúma.

FONTE: TECNOLOGIA E DEFESA

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