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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 3 de fevereiro de 2008

Jogadores de “Counter-Strike” consideram proibição ilegal


Manifestação no Masp reuniu jogadores para discutir a decisão judicial.
“Proibição é baseada no preconceito”, diz professor e sociólogo.

Cerca de 30 manifestantes, entre jogadores, professores e profissionais ligados aos games se reuniram na manhã deste sábado (2) no Museu de Arte de São Paulo (Masp) para debater a proibição de venda dos jogos “Counter-Strike” e “Everquest” no mercado brasileiro.
O encontro, organizado pela internet, não chegou a chamar a atenção de uma Avenida Paulista agitada pelo barulho de reformas nas calçadas, mas pode ter sido o primeiro passo para a comunidade gamer organizar-se e tentar recursos contra a decisão judicial que proibiu a venda dos jogos em território brasileiro.


“Essa decisão é muito perigosa porque é baseada no preconceito. Não existe nenhuma relação entre games e violência. Essa decisão deve motivar o protesto não só dos jogadores de videogame, mas de todos que defendem a liberdade de expressão no país”, diz Sérgio Amadeu, professor de Comunicação da Cásper Líbero e sociólogo.
Ele cita São Paulo como exemplo de que os locais com maior concentração de games são aqueles com menores índices de violência.


O estudante de História, Rodrigo Souza Neves, de 21 anos, considera a proibição ilegal. Ele diz que o controle da venda para menores de 18 pode até ser razoável, mas que a proibição generalizada fere o direito de escolha dos adultos. “Você pode assistir a filmes violentos, pode participar de esportes radicais”, compara. E, lembrando casos de conflitos semelhantes na história, conclui: “Sempre existiram grupos avessos à inovação. É um conflito cultural.”




Renato Bueno/G1
Manifestantes pró “Counter-Strike” se reuniram no Masp para debater o caso (Foto: Renato Bueno/G1)Renan Duarte, 27 anos, é técnico em informática e atendente de LAN house. Apesar do bom humor ao aparecer com a placa com a mensagem “Até minha mãe joga Counter-Strike”, ele diz que não pretende ir “contra a Justiça”, e só vai voltar a jogar “Counter-Strike” quando o jogo for liberado. Enquanto isso, joga “Battlefield”, jogo de guerra que, como ele destaca, também incentiva o trabalho em equipe para o sucesso das missões.



Gustavo Lanzetta, de 17 anos, é um dos responsáveis pelo blog Liberdade Gamer, que organizou o encontro no Masp. “Os jogos, hoje, são feitos para pessoas mais velhas. Para quem trabalha, estuda e quer ter um tempo de diversão. É conhecendo as pessoas que jogam que você entende o jogo”, diz ele.


Apesar da presença pouco expressiva dos manifestantes, os jogadores consideram que a mobilização deve aumentar. Eles planejam manter contato através de sites e blogs e procuram recursos jurídicos para lutar contra a proibição dos jogos.

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