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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Grupo rebelde da Tchetchênia assume autoria de atentados ao metrô de Moscou




O rebelde separatista da Tchetchênia Doku Umarov, que lidera o grupo islâmico Emirado do Cáucaso, reivindicou a autoria dos ataques suicidas de duas mulheres-bomba que deixaram ao menos 39 mortos no metrô de Moscou na segunda-feira (29). A informação foi divulgada em um vídeo postado em um site não-oficial, no qual ele aparece dizendo que ordenou pessoalmente as ações e que novos ataques ainda vão acontecer.

“Ambas as operações foram realizadas sob minhas ordens e não serão as últimas”, diz Umarov no vídeo de cerca de quatro minutos e meio (assista abaixo), referindo-se às bombas nas estações Park Kultury e Lubyanka do metrô de Moscou. Umarov já havia prometido, no mês passado, espalhar a insurgência caucasiana nas cidades russas.Inicialmente, o grupo islâmico separatista da Tchetchênia negou ter relações com os atentados de segunda-feira. "Nós não atacamos o metrô em Moscou e não sabemos quem está por trás do ataque", chegou a dizer Shemsettin Batukaev, porta-voz da organização Emirado Cáucaso, à agência de notícias Reuters. O porta-voz afirmou que o grupo planejava ataques a alvos econômicos na Rússia, mas não contra civis.

Atentado no Daguestão

Umarov não assumiu, entretanto, a autoria dos novos atentados desta quarta-feira (31), onde 12 pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas na cidade de Kizlyar, no Daguestão, parte do norte do Cáucaso, sul na Rússia.

A primeira explosão da manhã de hoje foi de um carro-bomba. Fontes dizem que um homem detonou um veículo preto depois que um agente de trânsito tentou parar o veículo. Já o Comitê Federal de Investigação da Rússia diz que o carro estava estacionado quando a explosão ocorreu --o que indica que poderia ter sido acionado a distância.

Logo em seguida, um terrorista vestido com uniforme de policial entrou em uma multidão de policiais e curiosos que observavam a cena e detonou os explosivos que carregava consigo --uma tática considerada comum entre os insurgentes do Cáucaso Norte.

As imagens de televisão mostram dois carros destruídos e uma cratera profunda em uma rua repleta de árvores, perto de uma escola --que teve os vidros destruídos e parte do telhado arrancado pelas explosões. A imprensa russa relata que não havia crianças no local.Um porta-voz da polícia de Kizlyar disse que o chefe de polícia local, Vitaly Vedernikov, está entre as vítimas dos ataques. Outros nove policiais também estão entre as vítimas do atentado, segundo a agência de notícias Associated Press.

O ministro de Interior, Rashid Nurgaliev, ordenou o reforço das medidas de segurança nas principais infraestruturas e nos lugares mais movimentados do Daguestão.

Em janeiro, outros seis policiais morreram e 14 ficaram feridos em um atentado suicida em Mahatchkala, capital do Daguestão, um dos principais alvos da guerrilha islâmica no norte do Cáucaso.

Ligação entre as ações

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que não descarta que os atentados que deixaram 51 mortos nesta semana em Moscou e no Daguestão (Cáucaso) possam ser obra do mesmo grupo.

O presidente do país, Dmitri Medvedev, concordou com Putin, dizendo que os atentados são "elos de uma mesma corrente". E acrescentou: "O objetivo dos terroristas é desestabilizar o país, destruir a sociedade civil, semear o pânico na população. Não permitiremos que isso ocorra", afirmou Medvedev, citado pela agência RIA-Novosti.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse na terça-feira que capturar os responsáveis pelos atentados no metrô de Moscou é uma "questão de honra para as agências de segurança do país".

"Tenho certeza que conseguiremos - e os arrastaremos do fundo dos esgotos e os traremos para a luz do dia.(...) Ao mesmo tempo, tendo em mente os recentes atos terroristas não apenas na Rússia, mas também em outros países, devemos melhorar o sistema de segurança e também o sistema de prevenção", disse ele.

FONTE: Folha Online, AFP e EFE

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