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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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domingo, 14 de março de 2010

Brasil quer status de ‘mediador global’



Consolidar o Brasil como novo mediador de conflitos que atormentam o mundo há décadas tornou-se uma obsessão da diplomacia presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, estimulada pela cúpula do Itamaraty.

Esse objetivo para o último ano de governo Lula, que está diretamente ligado à ambição por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, encontrou seu trampolim em duas crises distantes da zona de influência brasileira: o Irã e o conflito entre israelenses e palestinos.

Nas últimas semanas, enquanto o tom das declarações oficiais em Teerã subia e EUA, Europa e Rússia adotavam posições favoráveis a novas sanções ao Irã, o chanceler Celso Amorim defendia o diálogo. Amorim repetiu que o acordo sobre a troca de urânio iraniano por combustível nuclear é o único meio de criar confiança mútua entre o Irã e o Ocidente. Por fim, anunciou que a visita de Lula a Teerã ocorrerá em 15 de maio.
A iniciativa brasileira está ancorada na certeza de Lula de que dispõe da confiança dos dois lados para agir em Teerã. Em especial, dos EUA e da França.

O Itamaraty lista outros predicados: o Brasil não foi potência imperialista no Oriente Médio, como Grã-Bretanha e França, traz na sua Constituição o compromisso de não desenvolver armas atômicas e é um ator suficientemente maduro para driblar obstáculos e estimular um acordo.

A espinhosa agenda do Oriente Médio destoa das causas que o Planalto e o Itamaraty abraçaram até agora. Em sete anos de governo, o presidente Lula levantou cinco grandes bandeiras no plano internacional, em ofensivas diplomáticas que tinham como objetivo alçar o Brasil - e seu mandatário - como um novo e indispensável ator no mundo.

A bandeira do combate à fome, porém, mantém-se hoje em uma espécie de sótão entre os temas de Lula em eventos no exterior.

O cenário no Oriente Médio - a questão nuclear envolvendo o Irã e o conflito entre israelenses e palestinos - é visto pelo Itamaraty como o último grande ato da diplomacia de Lula, cujo sucesso pode consolidar a inserção do Brasil entre as potências mundiais.

‘Temos direito ao CS’

Em entrevista ao Estado, no dia 18, o próprio Lula expôs a dosagem de autoestima que levou seu governo a envolver-se em um conflito no qual nem mesmo a França vislumbra uma saída pacífica.

"Nós estamos mudando a visão dogmática que as pessoas tinham do mundo. Eu descobri uma coisa sagrada: que ninguém é melhor que um presidente do Brasil", afirmou. "O Brasil virou importante."

Para Lula, a empreitada pode ser resolvida com duas palavras - "muita interlocução" - e nada tem a ver com pretensões a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. "A cadeira não depende do comportamento do Brasil. A cadeira no Conselho de Segurança é, na verdade, um direito que este país e o mundo adquiriram", afirmou o presidente.

Como enfatizou Lula, sua receita sindical para a solução de conflitos internacionais "serve pra todo mundo". Na entrevista, Lula deu sinais de sua contrariedade ao ouvir a negativa do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, à sua proposta de conversar com o Hamas. Ao insistir na oferta de "pôr o guizo no pescoço do gato", indicou que avançará nessa linha.

Fonte: Estadão

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1 comentários:

Anônimo disse...

Não acredito muito no sucesso de Lula como mediador de paz, pois a paz depende de vontade das partes.
Publiquei há pouco minha opinião sobre o assunto.
Entretanto acredito que o Brasil pode servir de exemplo de tolerância se comparado a outras nações.