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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Lula deixa almoço e evita líder sudanês

Presidente se sentaria ao lado de indiciado por crimes de guerra

Jamil Chade

A cúpula entre países árabes e sul-americanos terminou ontem em Doha, Catar, em meio a uma série de constrangimentos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o evento sem dizer se apoia ou não o indiciamento do presidente do Sudão, Omar al- Bashir, por crimes de guerra. Lula abandonou um almoço oficial com mais de 30 líderes ao perceber que teria de sentar-se ao lado de Bashir.

O evento acabou marcado pela divisão entre os países sul-americanos em relação ao presidente sudanês, indiciado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por apoiar milícias acusadas de massacres na região de Darfur que deixaram 300 mil mortos.

A cúpula teve outro momento constrangedor: assim que Lula iniciou seu discurso, o presidente da Líbia, Muamar Kadafi, levantou-se e abandonou Doha sem dar explicações.

Se Lula evitou Bashir, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, convidou o sudanês a visitar Caracas: “O TPI é um resquício do imperialismo”, disse. Os países árabes haviam adotado na segunda-feira uma resolução rejeitando o mandado de prisão contra Bashir. O passo seguinte seria buscar respaldo dos países sul-americanos. Mas Bashir não chegou a pedir apoio.

Ao chegar para o almoço oficial, o presidente brasileiro deu-se conta de que ficaria ao lado do sudanês. Como Bashir estava atrasado, Lula não perdeu tempo: saboreou apenas a entrada e, com a chegada do presidente do Sudão, levantou-se, cumprimentou-o e alegou que precisava sair para atender a uma ligação. Não voltou mais.

Oficialmente, o Itamaraty alega que Lula queria descansar para poder enfrentar as reuniões da tarde. Lula também evitou a imprensa - que só soube depois que o presidente havia deixado o centro de conferências. O Brasil ratificou o TPI, mas até hoje não se pronunciou sobre Bashir, pois quer apoio dos árabes para obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

O chanceler Celso Amorim afirmou que o tema não estava na agenda. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, porém, disse que não compartilhava da posição de Chávez e dos árabes. O vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos, avisou que não aceitaria posar para a foto oficial se Bashir estivesse nela. Sem explicações, o sudanês não apareceu para a foto.

O encontro terminou com uma declaração que apenas pede que o processo de paz em Darfur seja mantido e fortalecido. Diante da oposição de alguns governos sul-americanos, o TPI nem sequer foi mencionado.

Nosso Comentário:

Vejam que saia justa é sair por aí andando com tipos como Chávez, Muamar Kadafi e o sudanês Omar al-Bashir. Aconteceu de tudo na tal cúpula entre países árabes e sul-americanos, voltada a justos fins comerciais.

Assim que Lula iniciou seu discurso, o líbio Muamar Kadafi levantou-se e abandonou Doha. Aposto que Chávez discursara antes.

Em seguida, os brasileiros viram que Omar al-Bashir sentaria ao lado de Lula. Este saboreou sua entrada e, quando o acusado por crimes de guerra adentrou o salão, Lula levantou-se, cumprimentou-o e alegou que precisava sair para atender a uma ligação, dando uma típica despedida à francesa. Já Chávez, claro, convidou o sudanês a visitar Caracas.

Lula agiu bem. Compareceu à cúpula, mas não se queimou frente ao mundo conversando animadamente à mesa com tal entidade. Só falta virem comentar aqui o quanto Omar al-Bashir é um anjinho sofredor, rs

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