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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Indústria nacional de material bélico dá sinais de retomada


Uma série de lançamentos movimentou a indústria brasileira de defesa nos últimos dias, indicando que a ambiciosa Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelos ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger no final do ano passado, começa a tirar o setor do atoleiro em que se encontrava. Prova disso é o recente e portentoso contrato de US$ 1,3 bilhão que a Embraer fechou com a Força Aérea para o desenvolvimento de uma nova aeronave de transporte militar, o KC-390, além de um pacote de modernização de 12 caças da Marinha, no valor de US$ 140 milhões. O novo cargueiro a ser produzido pela empresa de São José dos Campos é uma antiga reivindicação dos militares, que já viam os antigos Hércules defasados.

Bom para a Força Aérea, melhor para o setor. O contrato abrirá a possibilidade de a Embraer competir em um mercado estimado em US$ 18 bilhões e 700 aeronaves, num prazo de dez anos. E outros pacotes devem vir por aí. “É uma fase de mudanças que mostram que a Estratégia Nacional de Defesa não veio para ficar no papel”, disse Jobim, no encerramento da Feira Latino- Americana da Indústria Aeroespacial e de Defesa (Laad), realizada no Rio de Janeiro, há duas semanas.

Também em São José dos Campos, outra empresa aproveita a boa fase. A Avibras, única fabricante nacional de sistemas de artilharia e que já foi dada como falida, conseguiu ressurgir no setor com contratos internacionais, como um de R$ 500 milhões com a Malásia. Ainda às voltas com o processo judicial que poderá passar ao governo 30% do controle da empresa, a Avibras está investindo também em contratos nacionais. Há poucos dias, a empresa recebeu R$ 18 milhões para desenvolver um veículo aéreo não tripulado. Outros R$ 80 milhões deverão ser aplicados para tirar o projeto da prancheta e desbravar um mercado avaliado em US$ 8 bilhões por ano.

No setor de blindados a previsão também é auspiciosa. O desenvolvimento do novo Urutu – que nos anos 1970, produzido pela extinta Engesa, transformou-se num sucesso internacional de vendas -- pela Iveco, apresentado também na Laad, começa a atrair outros players para o setor. Apesar de não comentar oficialmente os valores da negociação, a Iveco, do Grupo Fiat, deve receber cerca de US$ 1,8 milhão por cada uma das 17 unidades que serão compradas pelo Exército. O primeiro protótipo já está sendo construído na fábrica de Sete Lagoas, em Minas Gerais, e deve ficar pronto em 2010, a tempo de participar da parada de 7 de setembro. Até 2011, os outros blindados serão entregues.

Em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a Agrale tem colocado a sua linha de jipes militares Marruá em grandes contratos. Cerca de 250 unidades foram vendidas à Marinha no ano passado e há negociações com a Argentina e o Equador. “Também estamos em estágio avançado com o Peru e a Colômbia”, afirma Flavio Crossa, diretor de vendas e marketing da Agrale.

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