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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Projeto Sistema Integrado de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro

Enfim surge um caminho para a Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro.





O Projeto do Sistema Integrado de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro é um projeto ambicioso, mas com grande dose de realismo. O objetivo do projeto é modernizar os meios de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro (EB) em função, principalmente, do longo tempo de uso, aliado à defasagem tecnológica em relação aos principais equipamentos existentes no mercado nacional e internacional.

A amplitude do Projeto engloba as Baterias de Artilharia Antiaérea, os Grupos Artilharia Antiaérea e a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, incluindo o desenvolvimento de Material de Emprego Militar pelo EB e pela Indústria Nacional de Defesa.






O Timing Surpreende


No dia 27 de Janeiro de 2011 foram enviados por SEDEX, para mais de 30 empresas, um pedido de “Request for Information” (RFI) às empresas, nacionais e estrangeiras, que produzem Material de Emprego Militar de Defesa Antiaérea.

O período de Carnaval foi ao ritmo de samba de digitação das propostas para as empresas. A amplitude do SIAAEB e suas interações e complexidade. As respostas ao RFI deveriam ser entregues em 15 de Março.

No final de Maio ou primeira semana de Abril o Exército deve emitir os "RFP" para as empresas selecionadas e cujas respostas devem ser entregues até o final de Julho ou início de Agosto e a análises ainda neste mês. Anúncio dos vencedores em setembro e assinatura dos contratos em Novembro.

Os “Request for Information” (RFI)têm por finalidade obter dadosatualizados sobre as capacitações e possibilidades da Indústria de Defesa, nacional ou estrangeira, onde o Exército especifica, de uma forma geral, os interesses do Projeto.

Os RFI, portanto, serão objeto de avaliação inicial por intermédio do Estado-Maior do Exército, dos Órgãos de Direção Setorial envolvidos, do Gerente do Projeto e demais órgãos necessários ao prosseguimento do Projeto.




O Foco

Os objetivos são dois: aproveitar a Demanda dos Cadernos de Encargos dos eventos, que ocorrerão no Brasil - Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014), Olimpíadas (2016) – e modernizar e atualizar a Artilharia Antiaérea e completar as suas lacunas.

São três as linhas principais de ação:


1 - Aquisição de materiais novos;
2 - Integração a plataformas já existentes, e,
3 - Reparos de materiais já existentes.



O plano original é recuperar todo o material existente no EB e adquirir os inexistentes. O mapa inicial do Projeto é aberto dependendo muito das informações recebidas nos RFI e a capacidade de realizar as ações a tempo de atender a demanda dos eventos.

Uma questão é o futuro da artilharia de tubo. Atualmente há dois sistemas. Os canhões Bofors 40L70 40mm e os Oerlikon 35 mm. A tendência inicial era de continuar somente com os Bofors (atualmente BAE Systems).




O SIAAEB

O Projeto do Sistema Integrado de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro foca todos os itens integrantes de um sistema de AAe de baixa e média altura (10.000m).

A formatação do projeto coube ao General-de-Exército Sinclair James MAYER (promovido em Março 2011) e atual Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia. Como ex-comandante 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea(1ª BDA AAAe), o Gen MAYER tem conhecimento das principais demandas..

O desdobramento da 1ª BDA AAAe, indica a enorme deficiência de cobertura de defesa Aérea do Exército Brasileiro. A Brigada está desdobrada em 4 estados (SP, RS, RJ e MG) e Distrito Federal.

É dado como certo que muitas soluções de compromisso serão necessárias para atender aos exíguos prazos. Lembrar que os eventos começam já, em 2012, com a RIO +20 (evento para comemorar os 20 anos da ECO92).




Os Meios

São previstas a aquisição de dois tipos de sistemas de mísseis. Um tipo MANPADS para curta distância e outro para média altura.

1 – MANPADS – Man Portable Air Defense System – O Brasil emprega dois tipos: o russo Igla, em uso pela FAB e Exército e o europeu MBDA Mistral em uso pelo Corpo de Fuzileiros Navais. Concorre o Sueco SAAB RBS70.

2 – Média Altura – São inúmeras as versões e composições oferecidas:

Rússia - Tor2M,
Suécia - SAAB BAMSE,
Europeu MBDA
França Thales Crotale
Alemanha Diehl IRIS-T
Sem falar nas ofertas israelenses das empresas RAFAEL, IAI e ELBIT. Também participam empresas americanas, coreanas e chinesas.


Em muitos casos as plataformas onde estes mísseis podem ser montados e integrados estão em discussão. Lembrar que a plataforma básica e natural a VBTP-MR Guarani ainda está em desenvolvimento. Em especial a versão 8x8 cujo projeto ainda não foi inciada.

A intenção é de que o Radar ORBISAT SABER, em suas versões M60 e M200 sejam integrados. Algumas empresas, porém alertam que o SABER é um radar de Vigilância e não de Detecção e Interceptação e o tempo de resposta é maior que o necessário para rastrear mísseis.



A Expectativa


Uma segunda Brigada de AAAe é prevista dentro da Estratégia Braço Forte emitida pelo Exército Brasileiro, em 2009. O assunto ainda não foi discutido, embora conste da Estratégia Nacional de Defesa.

Porém não está prevista a sua criação dentro do escopo do SIAAEB.

Como parte do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), são inúmeras as interações com as outras forças mostra a complexidade deste projeto. Observar que algumas simetrias podem ser obtidas como o Programa F-X2. Há ofertas de sistemas de armas que equipam os caças, como por exemplo o MBDA VL MICA, versão terrestre do míssil ar-ar MBDA BVR MICA, que equipa o Dassault Rafale.

Lembrar o míssil Ar-Ar BVR RAFAEL Derby em uso pelos F-5EM que também tem uma versão de defesa aérea, que foi adqurida pela Índia.

Não descartada a hipótese de consórcio MECTRON-DENEL-AVIBRAS oferecer uma versão do míssil ar-ar A-DARTER, projeto conjunto Brasil-África do Sul, com um booster (acelerador).

O canhão Bofors 40L70 também é usado pela Marinha do Brasil onde uma interação pode ser buscada..

Enfim surge um caminho para a Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro.







Fonte: DEFESANET

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1 comentários:

Ciro disse...

Isso ta me parecendo mais um daqueles projetos do brasil que so vai ficar no papel ate um ponto para depois comprarmos alguma sucata do Tio Sam.

seria interençante ao brasil adiquirir mais iglas e levar em frete o projeto Phoenix e acoplar em viaturar 4x4 alem de adiquirir sistema spyder da rafael que acho que seja bem mais adequado ao nosso país que sistema como o thor