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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Na ONU, Venezuela acusa Colômbia e EUA de preparar guerra

O embaixador venezuelano na ONU, Jorge Valero, falou hoje com o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, sobre o temor de seu Governo quanto a uma guerra preparada pela Colômbia contra a Venezuela com apoio dos Estados Unidos.

Valero se reuniu por meia hora com Ban, a quem entregou uma carta de seu Governo para que seja distribuída aos outros países-membros da ONU.

"O Governo da Colômbia, aliado com os Estados Unidos, trata de iniciar uma guerra contra a Venezuela", assegurou o diplomata venezuelano, para que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, "enlouqueceu".

Valero ressaltou que não solicitou nenhum tipo de mediação de Ban e nem tem intenção, por enquanto, de comparecer à Assembleia Geral da ONU para pedir um debate sobre esta nova crise na região.

O embaixador também rejeitou a possibilidade de que a ONU envie algum tipo de comissão para investigar as denúncias colombianas de presença guerrilheira em solo venezuelano, o que desencadeou a atual crise entre os dois países vizinhos.

"Está provado, e não poucas vezes, que a mentira foi usada para invadir um país. Assim ocorreu no Iraque, quando se inventou a possibilidade da existência de armas de destruição em massa", argumentou.

Valero expressou o desejo de Caracas de que o novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que assumirá o cargo no próximo dia 7, faça "uma profunda retificação" da política do atual ocupante do cargo, Álvaro Uribe.

Segundo o diplomata, Uribe impôs "uma série de dificuldades" a Santos com suas denúncias de presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) na Venezuela.

Em sua opinião, os próximos dias "serão muito perigosos" e acusou a "elite criminosa que governa a Colômbia" de tentar estender o conflito interno colombiano para a Venezuela.

Essa mesma acusação está na carta que Valero entregou ao secretário-geral da ONU, que atribui a ruptura de relações com a Colômbia aos "planos de agressão contra a soberania e a integridade territorial da Venezuela".

"O Governo da República Bolivariana da Venezuela considera que neste momento há uma probabilidade, como nunca existiu nos últimos cem anos, de eque ocorra uma agressão militar estrangeira", afirma a carta.

O texto também pede a revogação do acordo militar pelo qual forças americanas podem utilizar pelo menos sete bases colombianas no combate ao narcotráfico e ao terrorismo.

Na quinta-feira passada, a Colômbia denunciou na Organização dos Estados Americanos (OEA) a presença de 1.500 guerrilheiros das Farc e do ELN em território venezuelano.

Em resposta, Chávez anunciou a ruptura das relações e ordenou "alerta máximo" na fronteira comum com a Colômbia.




Qual o objetivo da sua visita ao Brasil?

Foi uma visita relâmpago, para trazer uma mensagem pessoal do presidente Chávez ao governo brasileiro, além de oferecermos mais informações sobre as ameaças do governo colombiano contra a Venezuela. O presidente Lula teve o gesto honroso de nos receber. Apresentamos os esboços do plano que vamos levar à Unasul (União das Nações Sul-Americanas), que se reúne na próxima quinta-feira em Quito, focado na necessidade de plano de paz permanente para a região. A guerra civil na Colômbia extravasou suas fronteiras e ameaça a segurança das nações andinas.

Mas quais são as propostas centrais desse plano?

Estamos em processo de consultas. Vamos apresentá-lo formalmente na quinta-feira. Não queremos adiantar os detalhes neste momento porque acreditamos que deve ser muito discutido previamente à sua apresentação na quinta-feira, para que ganhe viabilidade. Mas temos insistido que a corrida armamentista que está acontecendo na Colômbia há varias décadas, particularmente a partir do Plano Colômbia, e agora com as bases militares norte-americanas, leva a um transbordamento da violência daquele país na direção dos países vizinhos. Queremos encerrar essa situação com um plano de paz que possa superar a guerra na Colômbia, que já causou um ataque, em março de 2008, ao território do Equador e que representa uma ameaça permanente à revolução democrática na Venezuela.

O senhor avalia que a crise entre os dois países pode levar a um conflito militar?

É isso que queremos evitar. Já estamos em conflito político e diplomático contra uma doutrina que causou os ataques ao Equador. Uma doutrina que viola o direito internacional em relação à soberania e à inviolabilidade territorial dos países. Faremos todos os esforços para impedir seu desdobramento militar. Mas repudiamos a agressão diplomática do governo colombiano e defenderemos nosso território diante de qualquer tentativa de violação. Após a eleição de Juan Manuel Santos para presidir a Colômbia, parecia que as relações com a Venezuela poderiam entrar em distensão. A que o senhor atribui a súbita mudança de situação?
Temos que relembrar que o presidente Chávez, no dia 14 de julho, anunciou o desejo de normalizar relações diplomáticas com a Colômbia, determinando que eu procurasse a futura chanceler do país vizinho para tratarmos dos termos de reaproximação. No dia seguinte apareceram notícias, na imprensa colombiana, de que o presidente Uribe apresentaria provas contundentes de presença guerrilheira em território venezuelano. A partir daí foi deslanchada campanha intensa contra nosso governo, repercutindo também na mídia internacional, por meio da CNN e outras empresas de comunicação. Uma semana depois o embaixador colombiano foi à OEA (Organização dos Estados Americanos) e passou horas ofendendo o presidente Chávez e nossas instituições democráticas. Mostrou umas fotos e simplesmente afirmou que guerrilheiros estavam escondidos na Venezuela, sem provar nada. O presidente Uribe parece movido pelo interesse de manter seu espaço como chefe dos grupos mais conservadores e belicistas de seu país. Não tivemos outra opção que não o rompimento das relações diplomáticas.

Mas o próprio presidente Chávez disse que os grupos paramilitares e guerrilheiros de fato cruzam as fronteiras venezuelanas?


Nós somos vítimas da guerra colombiana há 60 anos. Temos quatro milhões de colombianos vivendo na Venezuela, foragidos de guerra. E por que não voltam para a Colômbia? Porque se sentem inseguros, enquanto na Venezuela, a partir do governo Chávez, reconhecemos seus direitos ao trabalho e à seguridade social, ao progresso e à proteção do Estado. Nessas décadas todas fomos constantemente invadidos por guerrilheiros, paramilitares e narcotraficantes, que se apropriaram de terras nossas. Mas usamos nossas formas armadas e policiais, comandadas pelo presidente Chávez, e hoje todos os 2,3 mil quilômetros que temos de fronteira com a Colômbia estão livres da produção de drogas ou laboratórios de processamento. Foi um esforço que fizemos no combate também aos grupos armados. Mas esses quilômetros de fronteiras estão abandonados pela Colômbia. É muito difícil que não soframos mais risco de invasões enquanto não acabar a guerra na Colômbia.



O presidente Chávez anunciou que, se houver agressão militar da Colômbia contra a Venezuela, haverá medidas contra os EUA?

O presidente Chávez há muito tempo denuncia a agressiva movimentação norte-americana contra a Venezuela, com o apoio da Colômbia. As sete bases instaladas na Colômbia estão estrategicamente voltadas contra nosso território, para não falar na reativação da 4ª Frota e outras medidas. Não temos dúvidas de que existe uma estratégia elaborada pelo Pentágono e pelo Departamento de Estado norte-americano para recuperar a hegemonia política que os EUA perderam na região por conta do avanço das correntes progressitas. Todas essas provocações da Colômbia e todas essas intenções agressivas têm, como pano de fundo, esse plano norte-americano. Se a Venezuela for agredida, tomaremos medidas de proteção, a começar pelo cancelamento do comércio de petróleo e derivados com os EUA.


O senhor não acha que a postura de seu governo pode aprofundar a tensão?

Nós queremos ter as melhores relações com o governo da Colômbia e estamos trabalhando nesse sentido. Mas não se pode continuar essa campanha permanente contra o chefe de estado, as instituições e a democracia venezuelana. A revolução bolivariana tem de ser respeitada assim como o governo da Colômbia. Queremos voltar a desenvolver o comércio, os investimentos conjuntos, o intercâmbio em todas as áreas -- cultural, energética etc. Mas a partir de uma retificação profunda, do respeito mútuo e absoluto. Se isso não existir, não temos como fazer o diálogo avançar.

Fonte: EFE





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