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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

FX-2 - FAB x Governo ou Rafale x Gripen?

Leia este editorial muito esclarecedor da revista COCKPIT - SUIÇA, sobre a possibilidade do governo Suiço comprar caças rafale para Suiça.

Diante dessa reportagem eu fico pensando o que leva o Ministro Jobim e o Governo Lula preferirem o Rafale?
Será que tem outros Interesses envolvidos ?
Por questões técnicas sabe-se que não é, ja que a FAB prefere o Gripen, agora por pressão do governo mudou para Rafale, mas está claro que a preferencia dos Brigadeiros e de todos os pilotos da FAB é pelo caça Suéco Gripen da Fabricante SAAB.

Leia a matéria a seguir.




Take Off

Caro Leitor,

Pergunta tendenciosa: Você compraria um carro de uma concessionária chamada Sarkozy? Sim? Ou melhor não? E quanto a aeronaves do presidente com o mesmo nome? Por muitos bilhões?

Pare! Perguntas que induzem uma resposta não são justas. E emoções não são adequadas à discussão sobre a sucessão dos Tigers. Portanto, vamos começar de novo:

Caro Leitor. O Rafale é uma aeronave linda (novamente emocional). E jatos bonitos são bons – esta é a regra. Eles são o sonho de muitos pilotos e fãs, inclusive deste autor. Contudo, o jato da França se vê em desvantagem em nosso país. O Rafale não é apropriado para a Suíça.

Por quê?

Primeiramente: Nosso vizinho do oeste (ainda) não conseguiu achar um cliente de exportação. O Brasil está incerto, a Líbia provavelmente não é mais uma opção e, no Kuwait, o parlamento discorda; não há também prováveis clientes europeus. Isso significa dependência completa: o futuro destes jatos permanece com seu foco nas necessidades da força aérea e marinha francesa. Não há nenhuma possibilidade de se arcar os desejos suíços. Mesmo se houver clientes internacionais, o problema permanece. E mesmo neste caso, não há praticamente nenhuma sinergia aparente – o uso e a doutrina dos países mencionados acima são muito diferentes. O mesmo se aplica aos países do Oriente Médio – ou Índia, por exemplo.

Em segundo lugar: Em comparação com o Eurofighter e o Gripen, a Dassault tem apenas alguns jatos em operação. A atual capacidade de fabricação está abaixo de uma aeronave por mês. Consequentemente, o número de horas até então voadas é consideravelmente inferior às horas de seus concorrentes. As informações vindas de Paris sobre custos operacionais e disponibilidade são também questionáveis – no sentido da frase de introdução. Por outro lado, a EADS e a Saab apresentam números reais. O Eurofighter foi introduzido em seis países, a Saab tem cinco forças aéreas e a Escola Britânica de Pilotos de Testes (ETPS) na sua lista de clientes. O jato monomotor da Suécia já esteve no ar por 120.000 horas. Estes são os fatos.

Terceiro: O estado francês e a Dassault visaram independência – até (praticamente) o último chip. A estrutura da aeronave, os aviônicos, os sensores de radar, o motor, as armas... Mas este interessante voo solo tem um preço. O enorme esforço de desenvolvimento não tem nem 300 pedidos de compra (a EADS: mais de 700).

Quarto: A idéia do solo limita os clientes estrangeiros; por exemplo em termos de armamentos. É considerável o esforço de se integrar armas que não tenham procedência francesa – às custas do cliente. Para a Suíça, isso significa nenhuma sinergia com os F/A-18 ou custos de integração.

Quinto: A maioria dos países da União Européia têm problemas com seus orçamentos. A crise econômica e monetária também chegou na França. Prevalecem os planos de se fazer economias. Até hoje, o governo francês ainda não confirmou a compra de todas as 294 aeronaves planejadas. A redução do número de itens aumenta os custos por item. É irrelevante o preço discutido hoje para a compra dos Rafales. A conta será feita apenas, após um período de 30 anos. A Dassault não será capaz (não quer) o ônus de subsidiar a frota suíça por anos. Seus concorrentes se encontram em uma melhor posição.

O desenvolvimento do Eurofighter tem o apio de quatro países parceiros; na Suécia, o governo assumiu explicitamente um compromisso pelos próximos 30 anos.

Sexto: É comum mencionar também as possibilidades de treinamento, em áreas de fronteira, como um argumento crucial para o Rafale. A EADS oferece possibilidades similares (ver relatório da página 12). Além disso, três países fronteiriços operam o Typhoon – é óbvio o potencial de cooperação para treinamentos coletivos. E a oferta da Suécia de voar sobre a nórdica “terra de ninguém” (Vidsel) também é tentadora: sem limitação de altitude inferior e de voos supersônicos, voos noturnos ilimitados (inverno), bem como voos por 24 horas seguidas no verão – incluindo uso de armas!

Sétimo: A aparência tomada pela Dassault na Suíça não está de acordo com as convenções locais. A prática de informações é horrível; surpreende até mesmo os torcedores inveterados do Rafale. Como é possível explicar isso? Uma das duas: a) não há nada para se dizer ou b) eles não ligam para o público suíço. Trata-se de uma percepção de estado “à la française”. Os leitores mais antigos de Cockpit devem se lembrar como a compra de excelentes aviões da França quase levou, uma vez, a uma crise constitucional. Em vista das atividades subversivas da GSoA (uma associação em prol de uma Suíça sem exército) e companhia, todos os riscos devem ser excluídos.

Portanto:
Non merci, Monsieur le Président!

Atenciosamente
Max Ungricht

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