Quando o presidente do Brasil se levantou para torcer por seu time nesta Copa do Mundo, a SAAB estava pronta. Um voo rasante de uma esquadrilha de Gripens da Força Aérea Sul-Africana cruzou o estádio segundo o que a SAAB revelou em Farnborough esta quarta-feira, se exibindo ao homem que decidirá afinal se o jato sueco venceu a concorrência sul-americana.
Funcionários da empresa esperam que o jato seja vendido ao Brasil e à Índia pelas qualidades técnicas, alta integração dos sensores e baixo custo de operações, mas a empresa tem deixado poucos pontos sem nó.
Os dois países, Brasil e Índia, operam porta-aviões, então a SAAB tem olhado para uma versão naval do Gripen NG, o novo caça ainda em desenvolvimento. Eles disseram que uma análise interna sobre o conceito revelou que pouca coisa deveria ser feita para adequar a aeronave às operações navais, graças a estrutura reforçada para operações em estradas de terra e pavimentadas.
"Nós somos os melhores do mundo em pousos em estradas," disse Eddy de la Motte, que coordena a campanha do Gripen na índia. O conceito operacional nórdico prevê a possibilidade de reabastecimento e rearmamento da aeronave em lugares remotos do país através das estradas.
O Gripen C/D precisa de cerca de 900 metros de asfalto com 9 metros de largura para pousar e decolar. Adicionar um gancho de parada e um pouco mais de força na estrutura já seria suficiente para cobrir a maior parte dos requerimentos para operações em porta-aviões, disse Motte.
De la Motte disse ainda que a SAAB entrou em contato com o governo brasileiro para falar do Gripen NG naval, mas que o conceito não está ligado à concorrência da Força Aérea em andamento.
Outros dados divulgados pela SAAB sobre o projeto NG ainda em desenvolvimento citam:
- 10 minutos para rearmar e reabastecer a aeronave
- 1 hora para trocar uma turbina
- 2.5 toneladas a mais de capacidade de carga se comparado ao Gripen C/D
- Supercruise entre Mach 1.2 e 1.6
Fonte: Defense News Escrito por Defesa Brasil
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