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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

FAB corta gastos para manter caças

Comandante da Aeronáutica quer economizar 30%. Nem energia elétrica e celular escapam
Vasconcelo Quadros

BRASÍLIA - A crise chegou às Forças Armadas. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, anunciou ontem um corte de 30% no gastos da Força aérea Brasileira (FAB) em 2009, a fim de evitar que projetos importantes, como a compra dos 36 caças do Projeto FX-2 e a reforma e ampliação do sistema de controle aéreo, sejam afetados com o contingenciamento previsto pela área econômica do governo. A compra dos caças, ­ um negócio de cerca de US$ 2,2 bilhões, ­ faz parte do Projeto FX-2, o primeiro de uma série de medidas adotadas pelo governo para reestruturar a FAB dentro do novo Plano de Defesa Nacional. Encerrou-se ontem, com a entrega das propostas ao Comando da Aeronáutica, mais uma fase do processo de negociação. Saito disse que em julho o governo deverá definir-se pela empresa que apresentar a melhor proposta e em seguida fecha a negociação com a assinatura do contrato.

A americana Boeing concorre com o F-18 E/F Super Hornet, a francesa Dassault, com o Rafale, e a sueca Saab, com o Gripen NG ­ todos eles adequados aos padrões técnicos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. Além do preço, o governo deverá levar em conta as propostas de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset) e de transferência de tecnologia. O brigadeiro Saito sustenta que o projeto é uma decisão de governo e não será afetado. Embora uma negociação desse nível exija o pagamento antecipado de 15% do valor do contrato, se faltar o dinheiro no momento da assinatura, o repasse pode ser feito em 2010, sem prejudicar o cronograma estabelecido. As primeiras aeronaves devem ser entregues em 2014. Os 36 caças fazem parte de um projeto de aquisição que se estenderá até 2025, com a compra de um total de 120 aeronaves e a conclusão de um dos maiores negócios da aviação.

Os cortes que vêm sendo estudados pelo governo devem afetar o custeio. Saito diz que para evitar transtornos, a Aeronáutica se antecipou e passou a cortar onde for possível. ­ Será como se faz na economia doméstica ­ disse o brigadeiro, ao lembrar que nem o consumo com e energia elétrica nem o uso de telefones celulares escaparão. Ele afirmou, no entanto, que não haverá redução de expediente - como as outras duas Forças, Exército e Marinha, pretendem adotar ­ e garantiu que serão mantidos integralmente os investimentos de R$ 900 milhões para reforma, ampliação e modernização nos Centros Integrados de Defesa aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) em vários locais do país.

Esses investimentos fazem parte de compromissos assumidos pelo presidente Lula e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, para afastar o fantasma do apagão aéreo que, em 2007, infernizou a vida de pas- sageiros nos principais aeroportos do país. As medidas devem reforçar o controle e segurança de vôos.

Os recursos, segundo Saito, sairão do repasse integral das taxas arrecadadas nos aeroportos este ano. O brigadeiro disse que haverá cortes no orçamento de R$ 1 bilhão previsto para a Aeronáutica e, embora não tenha idéia de valores, sabe que deverá reduzir o custeio. ­ Nós estamos nos antecipando. Minha meta de reduzir os gastos em 30% é otimista ­ afirmou.

O comandante da Aeronáutica acha que há um certo descompasso entre o que diz o presidente Lula ­ que orientou todos os setores do governo a gastar os recursos garantidos no orçamento ­ e os ministros da área econômica, que optam pelo contingenciamento.

­"Se houver cortes, vai afetar. As pessoas pensam que para fazer um avião voar é só ter combustível. Mas não é assim: temos gastos com a manutenção e a reposição de peças, que muitas vezes demoram três anos para chegar, ­ afirmou o brigadeiro. Segundo ele, a adequação dos gastos com o orçamento da União faz parte de um jogo entre os órgãos públicos, envolvendo recursos previstos e os efetivamente liberados. Em 2007, por exemplo, a Aeronáutica gastou cerca de 50% do que estava orçado. ­ Mas isso não inviabilizará os projetos para 2009", ­ garantiu.

Fonte: Jornal do Brasil

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