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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Atitude discreta é maior destaque de ação brasileira

Para especialistas, Brasil acerta ao tratar a ajuda na missão como questão técnica, ao contrário da Venezuela
Discreta, a participação do Brasil nas operações de resgate dos reféns das Farc contribui para reforçar a imagem do País como um ator pragmático e sério no cenário político regional, segundo especialistas consultados pelo Estado.

"Diferentemente da Venezuela no ano passado, o Brasil deu a ação um enfoque técnico, não político - uma opção adequada já que o conflito com as Farc é um tema bastante delicado na Colômbia e o objetivo da operação é estritamente humanitário", diz José Augusto Guilhon Albuquerque, do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da USP.

A diferença em relação à participação venezuelana é marcante. No início de 2008, Hugo Chávez fez do resgate de seis reféns da guerrilha um verdadeiro show. Antes da operação, ele mesmo explicou, passo a passo, como ela seria concretizada numa entrevista coletiva divulgada em rede nacional. Também convocou representantes internacionais de sete países para que dessem aval ao processo. Para terminar, ainda sugeriu que a Colômbia e os países da região dessem às Farc o status de "grupo beligerante", o que enfureceu o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e abalou as relações bilaterais.

Cumprindo os termos acordados com Bogotá, o Brasil limitou-se e enviar militares e helicópteros para a Colômbia, fornecendo a logística para a libertação. A única autoridade brasileira que se pronunciou sobre a ação até agora foi o embaixador em Bogotá, Valdemar Carneiro Leão, numa tímida entrevista coletiva na sede do Poder Executivo colombiano.

"É claro que a política sempre importa. A proximidade do (assessor especial da Presidência) Marco Aurélio Garcia com líderes de esquerda, por exemplo, deve ter contribuído para ganhar a confiança das Farc", diz José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais e ex-embaixador do Brasil na Argentina. "Mas os contatos políticos feitos pelo Brasil sempre foram muito discretos."

Para o especialista em política externa Amado Luiz Cervo, professor do Instituto Rio Branco (o centro brasileiro de formação de diplomatas), ações como essa ou como a participação na missão de paz no haiti ajudam a consolidar o Brasil como um líder regional. "O Brasil tem apostado na moderação e na mediação - em ser um país com um grande potencial, mas que não pretende usar esse potencial para impor-se sobre os vizinhos", diz Cervo. "Isso pode ser objeto de algumas críticas, mas também agrada a muita gente."

Fonte: O Estado de São Paulo

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