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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Brasil Negociando 4ª e 5ª Gerações de Caças?

Só vejo na minha frente que, qualquer que seja o caça de 4ª Geração escolhido pelo MD em nome da FAB, vai depender inteiramente do caça de 5ª Geração sendo negociado paralelamente ao sempre conturbado programa FX-2, agora 2.0, devido ao nebuloso e possível retorno do Su-35 russo ao ringue.

Pelas palavras do ministro Jobim, ao participar do programa Bom Dia Ministro, no dia 5 de fevereiro, o Brasil definitivamente teria interesse no desenvolvimento de um caça de 5ª Geração. O ministro Mangabeira já havia anunciado em 2008 a adesão ao projeto PAK-FA, mas o governo deu um passo atrás por algum tempo.

Se o Brasil tomar a decisão pelo F-35 americano, comprará antes o F-18 com algumas novidades deste. Se for decidir pelo PAK-FA russo, comprará agora o Su-35BM, com algumas tecnologias inovadoras do PAK-FA já embutidas.

Essa seria uma estratégia óbvia, vamos dar passo após passo em uma mesma matriz tecnológica, não mais pulando de galho em galho (francês, americano, francês, russo, americano…). Quem planeja, tem que pensar no longo prazo do país e no incessante trabalho por novas tecnologias.

Até o momento, não consigo conceber o governo Obama conseguindo demover o senado americano a nos carimbar como aliados de primeira classe (como Israel) para nos abrir os segredos de um ultra custoso F-35. Isso jamais acontecerá.

Mas posso conceber os russos comandados por Medvedev e Putin fechando um tratado de desenvolvimento conosco, até porque já temos uma Aliança Estratégica costurada pelos dois países durante anos a fio.

O valor de um longo contato desses não estará limitado a US$ 2 bilhões, ou 36 caças 4G, mas algo que, a longo prazo, poderá remontar a algo como US$ 15 bilhões. Será o preço de nossa tecnologia própria e até de nossa soberania preservada, mas com pagamentos sendo feitos também a longo prazo.

A mesma boa vontade russa poderia também acometer a França, mas aí entrariam alguns problemas: o Rafale não vence uma única concorrência, e a França não deverá entrar na 5G, devendo a sua Dassault investir somente no nEUROn com outros europeus, um UCAV.

Vamos saltar a 5G por um UCAV que voará em 2025? Seria uma estratégia na base do tudo ou nada, bastante temerária, uma bolha no ar do mundo do amanhã. Não teríamos o menor controle nesse processo, mas com os outros acima sim.

Já o Gripen NG de 4G não é uma opção agora nem em 2015, quando ele pretende começar a voar. Nesta época, o mundo já será todo 5G, estando o NG fora do páreo.

Nas condições atuais, em que o Brasil parece buscar por uma parceria de 4ª e 5ª Gerações em um pacote só, a única e óbvia alternativa viável a ser negociada é a de uma parceria duradoura com a Rússia.

A não ser que algum esquema monumental esteja sendo fechado pelo governo Lula a sete chaves com os americanos, nossos eternos sabotadores de desenvolvimento científico. Muita calma nessa hora, porque cavalo não desce escada, já nos ensinava o velho Ibrahim.

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