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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

F-X2: revista diz que Rafale perdeu favoritismo

A novela dos caças – Depois de mais de 15 anos de adiamentos, a compra dos novos aviões militares pode finalmente ser efetivada em 2013, diz o ministro da Defesa, Celso Amorim. Tudo indica que a pior opção, a do Rafale, ficou para trás A novela se desenrola há quase 17 anos. Nesse período, o programa mudou de nome, o modelo dos produtos foi modificado, o preço foi multiplicado por dez e nada foi decidido. Final­mente, neste ano, o governo pode autorizar a compra dos 36 caças que vão modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB). Interlocutores do governo dizem que a presidenta Dilma Rousseff quer escolher o vencedor do projeto FX-2 ainda em 2013. Embora os aviões só entrem em operação a partir de 2015, ela teria interesse em colher os frutos da modernização das Forças Armadas brasileiras nas eleições de 2014. “Tenho grande expectativa (sobre a definição dos vencedores), mas não tenho bola de cristal”, disse, na terça-feira 9, o ministro da Defesa, Celso Amorim, quando questionado sobre o assunto, durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança (Laad), no Rio de Janeiro. A esperança é que o governo abra mão da munição retórica que tem dominado o tema e finalmente decida armar de fato a defesa aérea do País. Mas especialistas temem que, mais uma vez, o assunto seja protelado. “A questão dos caças é meramente política e hoje não há interesse político sobre esse tema”, avalia Expedito Carlos Bastos, pesquisador de assuntos militares na Universidade Federal de Juiz de Fora. “Esse governo vive de retórica.” Três empresas participam da disputa: a francesa Dassault, com o modelo Rafale, num contrato avaliado pela própria FAB em US$ 8,2 bilhões; a americana Boeing, com o avião F-18 Super-Hornet, de US$ 5,4 bilhões; e a sueca Saab, com o projeto Gripen NG, de US$ 4,3 bilhões. Na corrida pelos bilhões do governo brasileiro, a Dassault perdeu o favoritismo inicial, que remontava à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando espaço para a Boeing. A preferência pelo Rafale era evidente na parceria entre Lula e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy. Os dois protagonizaram uma gafe, em setembro de 2009, quando, numa visita de Sarkozy a Brasília, Lula divulgou uma nota afirmando que estava negociando a compra do avião francês. A reação dos Estados Unidos e da Suécia adiou o projeto, que foi colocado na geladeira pela presidenta Dilma. Águas passadas, Lula e Sarkozy levaram consigo o principal argumento em defesa do Rafale: a vontade de ambos. Hoje, qual motivo levaria o País a gastar quase US$ 3 bilhões a mais (veja quadro)? Desde então, a Boeing tem estreitado os laços com o Brasil. Em dezembro do ano passado, anunciou uma parceria com a Embraer para o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a segurança de procedimentos de pouso, além do compromisso de construir um centro de pesquisa em São José dos Campos (SP). “O F-18 é o avião mais adequado ao governo brasileiro, porque está ainda sendo fabricado e vai ter peças de reposição pelos próximos 40 anos”, diz Bastos. A Embraer, por sua vez, fechou acordo de venda de seu Super Tucano para os americanos, mas tem enfrentado dificuldades no Congresso daquele país para efetivar a encomenda. O especialista lembra que a compra dos 36 caças previstos no pacote inicial é um mínimo para que a Força Aérea Brasileira fique operacional. A frota dos Mirage 2000, com 30 anos de uso, deve ser aposentada no fim deste ano. Com isso, toda a defesa aérea brasileira ficaria a cargo dos F-5, dos anos 1970, que passaram por uma modernização em 2000. Para o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além da modernização, a frota renovada é uma necessidade para responder aos novos desafios da defesa: combater o narcotráfico e o terrorismo e proteger as áreas do pré-sal. “O Brasil não está efetivamente adequado para essas novas demandas”, diz Barbosa. FONTE / INFOGRÁFICO: IstoÉ Dinheiro (reportagem de Paulo Justus) FOTO DO ALTO: Força Aérea Francesa F-X2: será que os sucessivos adiamentos prejudicaram o Rafale? Ou novos adiamentos favoreceriam o caça francês? Segundo jornal La Tribune, se a decisão do F-X2 fosse hoje o escolhido não seria o Rafale - Reportagem do jornal francês La Tribune publicada na última sexta-feira, 12 de abril, repete uma afirmação que o jornal já havia feito no início do ano: segundo fontes brasileiras ouvidas pela reportagem, caso a decisão do programa F-X2 fosse tomada hoje, o vencedor não seria o caça francês. A matéria realizada na LAAD 2013 tratou de cinco programas franceses no Brasil, sendo o F-X2 um deles. Quanto a este, o jornal francês destacou os diversos adiamentos do programa em que também competem o Boeing F-18 Super Hornet e o Saab Gripen NG, assim como as declarações do ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, de que há uma certeza de que deve ser decidido mas que “não tem uma bola de cristal” para dizer qual será o vencedor. Nos corredores da LAAD 2013, diversos observadores entrevistados pelo La Tribune se mostraram pessimistas em relação às chances do Rafale hoje. Um representante da indústria afirmou que “o momento do Rafale passou.” O jornal dá a entender que novos adiamentos poderiam beneficiar o Rafale, dado que hoje ele não seria o escolhido. Mas deixa a pergunta: adiar até quando? O jornal também noticiou que, apesar do grande crescimento da feira de defesa LAAD, nenhum dos grandes executivos presidentes das principais empresas de armamento francesas compareceram, com exceção do futuro “ex-presidente” da Eurocopter, Lutz Bertling. Outro programa tratado pela reportagem foi o do satélite de comunicações civil e militar, estimado em até 300 milhões de euros. Os franceses competem (incluindo entre si, no caso a Thales Alenia Space e a Astrium) com outros cinco grupos. O pedido de informações (RFI) foi lançado em dezembro do ano passado e o pedido de propostas (RFP) deu-se em meados de fevereiro. Os concorrentes franceses têm se mostrado flexíveis para atender às necessidades brasileiras, que incluiriam um segundo satélite. A vigilância das fronteiras marítimas (SisGAAZ), a chamada “Amazônia Azul” ainda é disputada por empresas francesas (dentro de uma proposta da EADS) , após o sistema de vigilância das fronteiras (Sisfron) ter marcado uma derrota para a Thales e a EADS (foi vencido pela brasileira Embraer). O RFI é esperado para antes de junho. Ainda falando no ambiente naval, o programa Prosuper da Marinha do Brasil, que visa renovação da frota de superfície, também conta com uma empresa francesa na disputa, a DCNS, mas vem sofrendo com adiamentos para ser lançado devido a restrições orçamentárias. Ainda assim, espera-se que um contrato possa ser assinado em 2017 ou 2018. O fato de que a BAE Systems colocou “um pé” no programa devido à venda de três navios-patrulha oceânicos (originariamente destinados a Trinidade & Tobago) foi lembrado pelo jornal La Tribuna. Outro programa naval que conta com a DCNS competindo é o Pronae (de longo prazo, para depois de 2025), visando dois porta-aviões para a Marinha do Brasil. O RFP foi lançado em 2012, e concorrem com os franceses propostas russas, britânicas, espanholas, italianas e norte-americanas. Alguns acreditam que a proposta da DCNS contaria com ainda mais apoio do Governo Francês do que a do Prosuper, pois permitiria matar dois coelhos com uma cajadada só: os porta-aviões e a versão naval do Rafale. Falando no Rafale, vale lembrar (como já adiantamos acima) que o mesmo jornal havia publicado reportagem em janeiro sobre o Rafale não ser o preferido naquele momento: “Se o Brasil tivesse que selecionar um caça no final do ano passado, o Rafale não seria selecionado”, disse na ocasião ao La Tribune um “grande conhecedor do Brasil”. O problema levantado na ocasião foi o custo de operação e manutenção do Rafale, que os brasileiros acreditavam ser muito alto. Porém, autoridades francesas já afirmavam à época que o Rafale precisava de menos mecânicos (7 a 8) para manter, por aeronave, do que seus competidores, e que isso seria reduzido ainda mais: para apenas quatro mecânicos por aeronave. Além disso, o custo de hora de voo em 2006, que equivalia a 39.000 euros, tinha uma previsão de drástica redução para 2012, falando-se em números como 10.000 euros para a versão da Força Aérea e 7.000 euros para a naval*, para o que ajudaria a nova versão mais econômica do motor M88-4E. Entretanto, rivais do Rafale destacaram o valor elevado de 2006, e caberia aos franceses convencer os brasileiros de que isso estava sendo bastante reduzido. Assim, a relutância poderia ser contornada com uma comunicação mais eficiente, restando resolver outro problema: uma possível preferência da brasileira Embraer (principal indústria aeronáutica brasileira) pela proposta do sueco Gripen. No passado, a Embraer teria sido subestimada pelos franceses quando eram detentores de 20% das ações da empresa, disse uma fonte do jornal em Paris, e os brasileiros teriam tido a impressão de que os franceses queriam controlá-la. Já outra fonte do jornal afirmou que a Embraer estaria mais enteressada numa parceria com a Boeing. Comparando-se as opiniões colhidas pelas duas reportagens do jornal, com três meses de diferença, a impressão é de que a relutância expressada em janeiro prosseguiria agora, em abril. Fica então a pergunta do Poder Aéreo: será que os sucessivos adiamentos do F-X2 prejudicaram as possibilidades do Rafale vencer ou será que novos adiamentos poderão fazer o caça francês recuperar sua vantagem? FONTE: La Tribune (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês) FOTOS: Força Aérea Francesa *NOTA DO EDITOR: como uma versão naval dificilmente tem custo menor de manutenção / hora de voo do que uma operada em terra, dado que o ambiente de operação naval é mais exigente e desgastante, pode-se supor que o número se refere à redução em relação ao valor anterior (39.000 euros menos 10.000 para a versão terrestre e 39.000 menos 7.000 para a naval, provavelmente) e não no valor final da hora de voo para cada aeronave (10.000 euros por hora de voo para a versão da Força Aérea e 7.000 euros para a versão da Marinha). Esses números são tratados e confrontados com outros dados em documento do Senado Francês, que fala em valor de 35.000 euros ao invés de 39.000 (clique aqui para acessar). FONTE: O PODER AÉREO

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