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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Brasil Escolherá Caças do FX-2 Entre Caros, Baratos e Temerários

FAB apresenta a Jobim avaliação de caças

Ministro da Defesa recebe nesta semana relatório sobre aviões que disputam concorrência que pode custar entre R$ 4 bi e R$ 8 bi

Nenhum dos 3 competidores deve ser reprovado; Força Aérea apresentará prós e contras e, talvez, faça uma classificação por pontos

O ministro Nelson Jobim (Defesa) recebe nesta semana o relatório da Força Aérea sobre a seleção do novo avião de caça que o Brasil deverá operar nas próximas décadas.

O negócio, que pode custar entre R$ 4 bilhões e mais que o dobro disso, é um dos mais vistosos no programa de reequipamento militar do país -estimado em mais de R$ 30 bilhões a serem financiados por cerca de dez anos. Em termos comparativos, as propaladas compras do venezuelano Hugo Chávez na Rússia não passaram ainda dos R$ 8 bilhões.

Se o quesito da decisão for apenas preço, o favorito de Jobim na disputa, o francês Dassault Rafale, terá problemas. Segundo a Folha apurou, a oferta francesa foi significativamente reduzida nas discussões finais, mas o avião manteve sua fama de caro -custando mais do que o dobro do que o sueco Gripen NG (da Saab).

Preços são difíceis de estabelecer na aviação militar. Tudo depende do pacote de armamentos, logística e suporte por ao menos cinco anos. A estimativa de envolvidos no processo é que o Rafale tenha saído unitariamente por algo em torno de R$ 263 milhões. O Gripen, cerca de R$ 132 milhões, e americano F-18 Super Hornet (Boeing), R$ 188 milhões.

Como são 36 aviões para entrega a partir de 2014, o custo superaria os R$ 10 bilhões no caso do Rafale. Mas não é só dinheiro que está em jogo.

A Defesa preconiza a ideia de parceria estratégica. Elegeu a França para tal, tendo costurado um acordo militar polêmico de cerca de R$ 23 bilhões para a compra de submarinos convencionais, desenvolvimento de um modelo nuclear e helicópteros de transporte.

Os defensores dessa parceria acreditam que a confiança mútua aumentaria a sinergia na hora de transferir tecnologia, ponto central da concorrência F-X2, como a compra dos aviões é chamada. A FAB exigiu uma contrapartida de transferência de tecnologia e compensações comerciais equivalente ao valor do contrato.

Contra a parceria, pesam duas coisas. Primeiro, o país se torna dependente do outro. Segundo, os franceses não têm boa fama na hora de transferir tecnologia: a experiência francesa como acionista da Embraer, no início da década, é considerada um fracasso, e a Índia reclama do processo de integração dos submarinos que comprou da França.

Contra o Gripen, pesa o fato de ele ser um avião mais leve, monomotor, e de ser um modelo inexistente – o NG é uma variante de demonstração sobre duas gerações anteriores do caça. Ter uma turbina o faz mais barato de operar, contudo, e os motores atuais são potentes o suficiente para as necessidades dos militares.

Mas piloto de caça gosta de avião maior e mais potente. Assim, além do também biturbina Rafale, o F-18 americano entra como produto tentador para a FAB. O preço ofertado, devido à grande escala industrial do avião (há mais de 350 voando), o tornou uma surpresa na competição.

Só que pesa contra ele seu país de origem: os militares brasileiros temem o risco de vetos futuros à transferência de tecnologia e consideram o F-18 um produto fechado, do qual aprenderiam pouco.

A FAB não deverá reprovar liminarmente nenhum dos competidores. Irá apresentar em seu relatório os pontos pró e contra de cada um deles e, talvez, fazer uma classificação por pontos. Mas não deverá forçar uma solução, segundo a Folha ouviu de militares e de pessoas envolvidas no processo nas últimas semanas.

Rumo à aposentadoria, o comandante Juniti Saito quer pôr fim à novela que começou em 2001, quando o F-X foi lançado, para ser suspenso em 2003 e cancelado em 2005.

Vetar o Rafale, hipoteticamente, colocaria Jobim numa situação difícil e estimularia mais protelação na disputa. Se entrar em 2010, o negócio não sai no governo Lula. Isso significa que os franceses já ganharam? Não, uma vez que tudo dependerá das colocações da FAB em seu relatório.
Comentário:

Brasil Escolherá Caças do FX-2 Entre Caros, Baratos e Temerários

Difícil decisão. Por um lado, vemos o preferido francês Rafale valer o mesmo que dois Gripens, e haja transferência de tecnologia para justificar tal escolha bilionária de R$ 10 bilhões, pois, com os R$ 5 bilhões economizados, seria possível investir em mais caças, mais navios, e baterias antiaéreas modernas.

Por outro lado, vemos o F/A-18 Super Hornet praticamente desclassificado, dado que seria quase impossível o governo Lula fechar negócio com os americanos na hora em que Obama mandar instalar 5 bases à beira da nossa fronteira com a Colômbia, doa a quem doer.

Ainda mais agora que se sabe a respeito de um documento da USAF apresentado em abril, em um seminário militar, defendendo o uso de uma base no centro da Colômbia como plataforma de operações de longo alcance. Fica claro que o objetivo não é combate ao narcotráfico, porém estratégico para futuras intervenções militares na América do Sul. Intervenções onde, caras pálidas?

Pelo documento, operações a partir da base de Palanquero com o avião cargueiro militar C-17 podem cobrir metade do continente sem necessidade de paradas técnicas de reabastecimento.

Não é uma belezinha esse governo Obama? Dizer que um dia sentiríamos saudades do truculento Bush filho, que era o que era e pronto.

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