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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Críticas de generais a plano de Defesa preocupam Jobim

BRASÍLIA - Informado de resistências à Estratégia Nacional de Defesa na alta cúpula do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, telefonou ontem ao comandante da Força, general Enzo Martins Peri, que participava da reunião com o generalato, no Quartel-General, para saber da extensão das críticas e do nível de contaminação delas na caserna.

Na conversa, o general Enzo tranquilizou Jobim e disse que os documentos com críticas apresentados por três generais de Exército, o mais alto posto na hierarquia militar, eram pessoais Segundo ele, as críticas eram pontuais e foram apresentadas aos demais generais com objetivo de deixar registrados seus pontos de vista. Dois dos três generais que apresentaram suas críticas à Estratégia de Defesa, formulada pelo próprio Jobim, estão deixando o serviço ativo no próximo dia 31 de março.

Algumas das críticas dos generais passam pelo que chamam de temor de politização das Forças Armadas. Eles protestam contra o fato de que os militares poderão ser ainda "mais afastados dos círculos decisórios".

Nos documentos, os generais deixam claro ainda a insatisfação com a parte que coube ao Exército no plano de Defesa, que "evidencia uma desproporção no que tange aos objetivos das Forças Armadas", não prevendo para o Exército "nenhum projeto de modernidade, ao contrário do que ocorre em relação à Marinha e à Força Aérea".

Os militares condenam ainda o artigo do plano de Defesa que unifica as compras pelo Ministério. Não usam esta expressão, mas temem que seja instaurada "a política do empurrômetro", como alegam que ocorreu agora com a aquisição de 12 helicópteros de ataque russos para a FAB e 50 franceses, divididos pelas três Forças, fruto de acordos comerciais e políticos.

A maior crítica é aos helicópteros russos considerados de "não prioritários" e "impróprios". Um dos documentos cita que essa centralização de compras permite "a introdução de idiossincrasias típicas da administração civil, como a corrupção e o tráfico de influência", e lembra que a "a manutenção das referidas aeronaves terão um custo logístico que não estava programado no orçamento da Força".

Os autores dos três documentos apresentados são os generais-de-Exército Luiz Cesário da Silveira Filho, que deixou o comando Militar do Leste; Paulo César de Castro, que também está indo para a reserva e deixa o Departamento de Ensino e Cultura do Exército, no final do mês; e Maynard Marques de Santa Rosa, que fica até 2010 na chefia do Departamento Geral de Pessoal. Os generais Cesário e Santa Rosa já haviam se desentendido anteriormente com o ministro Nelson Jobim. Procurado, o ministro da Defesa não se pronunciou.

Fonte: Tribuna da Imprensa

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