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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Brasil desmente Chávez sobre "decepção" com Obama

Celso Amorim diz que Lula, ao contrário, ficou satisfeito com resultado do encontro

Brasileiro relatou ao colega suas próprias dificuldades com vizinhos e saiu certo de que americano adotará "nova atitude" na região
Clóvis Rossi

O chanceler Celso Amorim desmentiu ontem o comentário feito pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, no último sábado, de que seu colega Luiz Inácio Lula da Silva ficara desapontado com a reunião com Barack Obama em Washington, faz 10 dias.

Amorim afirma que, ao contrário, Lula ficou é animado com a conversa, porque saiu dela com a certeza de que Obama adotará "uma nova atitude em relação à América Latina e ao Caribe".

Uma nova atitude que, na expectativa do chanceler brasileiro, terá pelo menos algum parentesco com a do próprio Lula em relação aos países vizinhos e, em especial, a presidentes com os quais tinha uma identificação ideológica antes de guinar para o centro.

Ocorre que Lula abordou com Obama as dificuldades que enfrentou com os vizinhos. Amorim não especificou à Folha a que vizinhos o presidente se referiu, mas é óbvio que só podem ser Bolívia e Equador, os únicos com os quais o Brasil teve problemas concretos.

Com a Bolívia, em virtude da nacionalização do gás e a consequente ocupação manu militari de uma refinaria da Petrobras. Com o Equador, pela ameaça (não efetivada) de calote em um financiamento do BNDES, único momento em que o governo brasileiro reagiu com dureza, chamando o embaixador em Quito.

Lula fez questão de dizer a Obama que entendia os seus colegas governantes porque estavam em um processo de reforma de suas economias ou instituições e as estavam fazendo de maneira democrática.

Fica óbvia a sugestão implícita para que Obama encare da mesma maneira casos como a expulsão de diplomatas norte-americanos tanto por Evo Morales, na Bolívia, como por Rafael Correa, no Equador.

"Obama ouviu com muito interesse as dificuldades que tivemos", relatou Amorim.
Cúpula das Américas

Se Chávez entrou ou não nessa conversa, a Folha não pôde saber, até porque Amorim diz que o encontro com Obama não tinha por objetivo "obter uma definição sobre esse ou aquele problema".

É uma alusão à expectativa, levantada pelo próprio Hugo Chávez, de que o presidente brasileiro levantaria com Obama o tema Venezuela e a péssima relação com Washington.

Se não o fez, como tudo indica, joga o "problema" para o mês que vem, durante a Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, no que será a primeira oportunidade para Obama formalizar a "nova atitude" que o governo brasileiro espera dele em relação à América Latina.

O problema é que Chávez tende a repetir a sua velha atitude de criticar duramente as autoridades norte-americanas, as anteriores e as atuais, como vem fazendo com Obama.

É até fácil imaginar uma situação como a acontecida durante uma cúpula ibero-americana em Santiago, em que Chávez desandou a criticar governos espanhóis, forçando o rei Juan Carlos a uma interrupção que ficou famosa, o "por que no te callas?"

Fonte: Folha de São Paulo

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