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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Exército e curdos avançam contra Estado Islâmico na Síria

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O Exército sírio, apoiado pela aviação russa, e os combatentes curdos, ajudados pelos Estados Unidos, operavam nesta segunda-feira separadamente para apertar o cerco contra o grupo Estado Islâmico (EI) no norte da Síria. No primeiro dia do Ramadã, ao menos 17 civis, incluindo oito crianças, morreram em ataques aéreos contra um mercado no leste da Síria, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A pressão está aumentando dia após dia sobre o EI que, dois anos após a sua ofensiva relâmpago para criar um “califado”, também tenta resistir a uma grande ofensiva no Iraque, onde as forças do governo procuram recuperar o controle de Fallujah. O Estado Islâmico, que conta com entre 19.000 e 25.000 combatentes em ambos os países, de acordo com estimativas dos Estados Unidos, enfrenta uma dupla operação no norte da Síria. De acordo com o OSDH, as forças do regime avançam para o sudeste e estão a 30 km do aeroporto de Tabqa e a 24 km do Lago Assad, um reservatório de água no vale do Eufrates. Tabqa está localizada 500 km a oeste de Raqa, a capital do autoproclamado califado do EI. Do outro lado, a coalizão árabe-curda das Forças Democráticas da Síria (FDS) está 60 km ao norte e não avança mais para o sul porque a sua prioridade é tomar Minbej, uma localidade estratégica para os curdos. 

 Coordenação “informal” 

A coincidência destes ataques levanta a questão de uma coordenação entre Moscou e Washington. “É claro que existe uma cooperação entre a Rússia e o exército americano. Seria impossível realizar ataques na mesma região sem coordenação”, assegurou nesta segunda-feira à AFP uma fonte do regime sírio. “Existe há vários meses em Bagdá uma sala de operação militar conjunta de luta contra o EI que reúne oficiais sírios e iraquianos com a cooperação dos russos e americanos para coordenar as grandes operações contra o grupo extremista”, explicou. Mas para o especialista Matthew Henman, esta coordenação é “informal”. “Há talvez uma espécie de coordenação informal a um nível elevado para evitar confusão e combates inadvertidamente, mas é pouco provável que esta seja uma coordenação plena”, afirma Henman, que dirige o centro de investigação sobre o terrorismo e a insurgência do IHS Jane’s. A Rússia sofreu uma rejeição quando propôs aos Estados Unidos realizar ataques conjuntos contra o EI em junho de 2014. Os extremistas também enfrentam uma ofensiva das FDS na província de Aleppo. Depois de atravessar o rio Eufrates, perto da fronteira turca, combatentes curdo-árabes avançam para o oeste, em direção a Minbej, que é, segundo os especialistas, uma prioridade. Minbej encontra-se no eixo que o EI utiliza para fazer transitar homens, armas e dinheiro pela fronteira com a Turquia – cerca de 30 km mais ao norte – no sentido de Raqa, a capital do grupo ultrarradical na Síria. As FDS, dominadas pelos curdos, conseguiram desde 31 de maio assumir o controle de mais de 42 aldeias nas mãos dos extremistas e monitorar a principal rota de abastecimento entre Minbej e Raqa. 

Raqa, ‘última a cair’ 

Esta ofensiva destaca a complexidade do conflito sírio, que matou mais de 280 mil pessoas em cinco anos e deixou milhões de deslocados, enquanto as negociações para resolver o conflito estão num impasse. Os grupos extremistas não foram incluídos num acordo de cessar-fogo entre o regime e os rebeldes alcançado sob a liderança dos Estados Unidos e da Rússia em fevereiro. Se os combates por Tabqa e Minbej são estrategicamente importantes, a recuperação de Raqa é mais simbólica, porque representaria um golpe terrível para o moral do Estado Islâmico. Para Matthew Henman, “Raqa será, certamente, um dos últimos, se não o último reduto do Estado Islâmico a cair na Síria”. “Damasco, assim como os curdos, quer ser o primeiro a entrar em Raqa e prefere não ver a outra parte controlar a cidade”, indicou. Em um relatório publicado neste fim de semana, o geógrafo Fabrice Balanche ressalta que esta ofensiva “está longe de ser uma batalha rápida que pode rapidamente conduzir as FDS à entrada de Raqa”. 

FONTE: AFP

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Fotos Caça Gripen Apresentado na Suécia. Brasil comprou 36 unidades.


Aeronave apresentada na Suécia é batizada como caça inteligente. Força Aérea Brasileira foi uma das protagonistas da cerimônia, uma vez que adquiriu 36 aeronaves do novo modelo. O Gripen E/NG foi apresentado nesta quarta-feira (18/05) numa cerimônia na sede da empresa sueca Saab, em Linköping, na Suécia, para mais de 500 convidados. O rollout do “smartfighter” (caça inteligente), como é chamado, finaliza a fase de desenvolvimento da aeronave de combate - considerada uma das mais modernas do mundo - para dar início à fase de ensaios em voo. O Brasil é considerado o maior cliente externo da empresa sueca, uma vez que foram encomendadas 36 aeronaves que começam a ser entregues a partir de 2019.
Diferente do Gripen C/D, aeronave atualmente operada na Suécia, África do Sul, República Tcheca, Hungria e Tailândia, a nova versão apresenta um sistema aviônico mais moderno e adaptável a vários cenários de guerra. Entre as novidades apresentadas pela empresa, estão o aumento da potência do motor e da capacidade de transportar armamentos. O Gripen E está equipado com um conjunto de sensores altamente integrado e sofisticado, incluindo um radar ativo de varredura eletrônica (AESA, do inglês Active Electronically Scanned Array), sistema de detecção e rastreamento de alvos por infravermelho (IRST, Infra Red Search and Track), e tecnologia datalink que, quando combinado, dá ao piloto exatamente a informação necessária em todos os momentos.

 Uma das vantagens destacada pelo o CEO da Saab, Håkan Buskhe, é a economia de recursos. "As nações precisam de defesas aéreas modernas para defender a soberania do espaço aéreo nacional. Por isso, a Saab desenvolveu métodos de concepção e produção para o Gripen E para atender tanto a alta capacidade quanto à redução de custos ", afirma. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, considerado como um dos grandes protagonistas do evento, falou da importância da aeronave – considerada um divisor de águas para a FAB. “O Gripen NG representará um fator preponderante para a dissuasão de qualquer ameaça a soberania do espaço aéreo, cumprirá ações de defesa aérea e realizará atividades de reconhecimento aéreo. A médio e longo prazo, a aeronave constituirá a espinha dorsal da aviação de caça brasileira”, declara o Comandante.

Mais um passo em direção à aeronave de superioridade aérea, afirma Comandante

Tenente-Brigadeiro Rossato ressalta que a Força Aérea Brasileira será diferente a partir de 2019.
Ten Cynthia Fernandes

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, afirma que a apresentação do Gripen NG é "mais um passo em direção à aeronave de superioridade aérea almejada nos últimos 20 anos". O oficial-general participa dorollout que será realizado nesta quarta-feira (18/05) em Linköping, na Suécia. Trata-se da apresentação oficial da versão mais recente da aeronave de combate adquirida pela Força Aérea Brasileira (FAB). A primeira unidade deve ser entregue em 2019.

O evento será realizado na sede principal da Saab, onde a aeronave está sendo desenvolvida, e pode ser acompanhado on line pelo endereço www.gripen.com/evolution a partir das 10h. Estarão presentes também o ministro da Defesa da Suécia, Peter Hultqvist; o presidente e CEO da Saab, Håkan Buskhe; e o Comandante da Força Aérea da Suécia, Major-General Mats Helgesson.

"A partir desta quarta-feira o nosso avião já será uma realidade. Certamente o nosso terá algumas diferenças como o biplace (aeronave com dois lugares), WAD (do inglês,Wide Area Display) e outros equipamentos que serão inseridos como armamentos específicos", afirmou o Tenente-Brigadeiro Rossato, que desembarcou, ontem (17/05), em Estocolmo, capital da Suécia.

Segundo o comandante, as 36 aeronaves encomendadas farão a diferença na defesa aérea do Brasil. "Será uma Força Aérea diferente da que temos hoje. Há muito tempo não tínhamos um avião com essa capacidade, com essa superioridade aérea. Ele se compara a um dos melhores aviões que existe hoje no mundo", comenta.

O Adido de Aeronáutica na Suécia, Coronel Ramiro Kirisch Pinheiro, que acompanha o projeto destaca a importância desse estreitamento de laços do Brasil e Suécia. "Ter o Comandante aqui consolida a participação da FAB, na ótica do governo sueco, como grande parceiro estratégico", afirma. "A nossa participação [Brasil] é que permite, também para a Suécia, ter esse avião", complementa sobre o desenvolvimento do novo caça.
 

Comandantes das Forças Aéreas da Suécia e do Brasil destacam vantagens da nova aeronave



O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, e o Comandante da Força Aérea da Suécia, Major-General Mats Helgesson, destacaram as vantagens da nova geração da aeronave de combate Gripen durante a apresentação da versão E/NG, chamado de smartfighter (caça inteligente). O novo avião foi apresentado nesta quarta-feira (18/05) em Linköping, na Suécia. O comandante sueco enfatizou o incremento de novas capacidades por meio de sistemas de comunicação e eletrônicos. Para ele, a máquina permitirá aos pilotos tomarem melhores decisões e também terá mais recursos para atacar e defender-se.

O Major-General Helgesson destacou que a aeronave está “preparada para o combate do futuro em diferentes cenários”. O comandante brasileiro enfatizou que a apresentação da aeronave Gripen é um divisor de águas para a indústria de defesa e que o projeto é estratégico para o País. “A qualificação de recursos altamente especializados, acompanhada pelo processo de transferência de conhecimentos proporcionará um novo impulso ao desenvolvido do nosso complexo científico tecnológico, o que julgo ser um dos mais importantes legados desse projeto promissor”. O oficial-general relembrou que a proposta apresentada pela Suécia no processo seletivo chamado de Projeto FX-2 foi a que melhor “consubstanciou” a intenção da Força Aérea Brasileira de absorver tecnologia, mas participar do desenvolvimento. O Tenente-Brigadeiro Rossato também afirmou que, ao lado da nova aeronave de transporte KC-390, a Força Aérea Brasileira aprimora suas capacidades operacionais e fortalece os alicerces necessários para a garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro.

Futuro caça da FAB será apresentado na Suécia

Evento poderá ser acompanhado online a partir das 10h (horário de Brasília) desta quarta-feira


O futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB) será apresentado nesta quarta-feira (18) em Linköping, na Suécia. O evento organizado pela fabricante Saab vai revelar ao mundo a primeira aeronave de teste da próxima geração, o Gripen E. No Brasil, o avião é denominado Gripen NG. O evento será transmitido ao vivo a partir das 10h (horário de Brasília) pelo endereço www.gripen.com/evolution.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, que acompanhará o rollout, destaca que a aeronave atendeu aos requisitos da FAB "nos aspectos operacional, logístico, técnico e na transferência de tecnologia". 
Entre os aspectos operacionais, o Comandante destaca o alcance do novo caça. "Com as dimensões do Brasil, precisava ter um alcance expressivo", detalha. E, para ser coerente com o alcance, o segundo aspecto é realizar reabastecimento em voo, ter baixo custo operacional e capacidade multiemprego. 
Transferência de tecnologia
Até 2022, mais de 350 brasileiros vão trabalhar com o projeto Gripen na Suécia. Os profissionais vão atuar no desenvolvimento da aeronave, gerenciamento de projetos, desenvolvimento de simulares e certificação, dentre outras atividades.
Segundo o Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, o projeto de aquisição dos caças Gripen NG vai gerar 9,1 bilhões de dólares em compensações para o Brasil. Isto atende à Estratégia Nacional de Defesa, que prevê capacitar a indústria nacional.
Fonte: MD

sábado, 23 de abril de 2016

Conheça Alguns Aviões Gigantes!

Não importa se eles foram construídos para transportar grandes peças (como o Beluga) ou foram, simplesmente, produto de mentes megalomaníacas (como o H-4 Hércules). Os aviões gigantes, capazes até de transportar outros dentro deles, ou abrigar chuveiros, camas e sala de estar para passageiros, chamam a atenção de muita gente.
Esses “monstros dos ares” começaram a ser construídos há muito tempo, por volta de 1920, e as produções se intensificaram com o final da Primeira Guerra Mundial. Veja uma seleção de alguns deles:
Caproni Ca.60
Esse hidroavião feito praticamente de madeira e que, na verdade, só teve um protótipo construído em 1921, tinha nada menos que nove asas e capacidade para 100 pessoas. Seu primeiro voo aconteceu em 1921, mas pouco tempo depois de decolar, perdeu altitude, caiu em um lago e partiu-se com o impacto. Tinha 23,45m de comprimento e 30m de envergadura.Legenda: Reprodução
Crédito: Reprodução
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Tupolev ANT-20
O avião soviético foi considerado um dos maiores aviões da década de 1930, com 32,9m de comprimento e envergadura de 63m. Apenas duas aeronaves foram construídas entre julho de 1933 e abril de 1934. O objetivo do ANT-20 era funcionar como uma plataforma de propaganda stalinista, e foi equipado com a sua própria estação de rádio, escritório de impressão, laboratório de fotografia, cinema  e um alto-falante muito poderoso chamado “A voz do céu “. Seu primeiro voo aconteceu em 1934, mas sua vida foi bastante curta. Em 1935, durante um voo de apresentação, um dos modelos se envolveu em um acidente que matou mais de 30 pessoas que estavam a bordo.
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
Boeing 307 Stratoliner
O primeiro voo do Boeing 307 Stratoline aconteceu em 1938 e foi um dos primeiros com cabine pressurizada. Com ele, era possível atingir uma altitude de mais de 6.000 metros, a mais elevada entre todos naquela época. Tinha 22 metros de altura e capacidade para cinco membros da tripulação e outros 33 passageiros. Com uma largura de 3,6 metros, a cabine tinha espaço para camas para quem viajava a noite. A Boeing construiu 10 aviões do tipo que faziam rotas de Nova York para a América Latina. O modelo atraiu a atenção do multimilionário da época, Howard Hughes, que comprou um 307 e o transformou em uma espécie de “casa voadora”, com quarto, dois banheiros, uma galeria, um bar e uma grande sala de estar.
Crédito: Reprodução/Boeing
Crédito: Reprodução/Boeing
Hughes H-4 Hércules
O barco-avião foi encomendado pelo governo dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial para ser usado no transporte de tropas armadas e tanques de guerra. Tinha capacidade para transportar 750 soldados ou dois tanques. Seu primeiro e único voo aconteceu em 1947. A construção foi suspensa por falta de verba. Em 1947, o governo dos EUA tinha gasto US $ 22 milhões. Outros US$ 18 milhões foram investidos pelo seu próprio criador, Howard Hughes. Entre seus recordes, o avião era conhecido por ter a maior envergadura (97,5m), ser o mais alto (24,2m) e o maior já feito usando madeira.
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
Beluga
O gigante de 56 metros de comprimento e 45m de envergadura é conhecido comoBeluga porque seu formato lembra uma baleia branca que leva esse nome, mas também pode ser chamado de A300-600ST ou de Super Transporter. O Beluga surgiu como substituto do Super Guppy, um modelo criado em 1960 pela empresa Aero Spaceliner. Esses aviões são usados, principalmente, para transportar peças e partes de outras aeronaves, como fuselagem, asa ou cauda das fábricas dos fornecedores até a linha de montagem da Airbus, em Toulouse, na França.
Crédito: Reprodução/Airbus
Crédito: Reprodução/Airbus
Crédito: Reprodução/Airbus
Crédito: Reprodução/Airbus
Antonov An-225 Mriya
Com 84 metros de largura e uma envergadura de 88,4 metros, o Antonov Mriya era 50% maior do que qualquer avião existente em 1988, quando estreou. Ele é tão grande, que é capaz de transportar outro avião de passageiros dentro dele, peças para foguetes ou cerca de 50 carros populares.  Em 2010, o gigante pousou pela primeira no Aeroporto Internacional de Guarulhos trazendo equipamentos para a Petrobras.
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução
C5-Galaxy
O avião cargueiro de 75 metros de comprimento começou a ser desenvolvido no início da década de 1960 e é usado até hoje pela força áerea dos Estados Unidos. O avião consegue transportar mais de 300 toneladas de carga e seu compartimento interno mede, em metros, 4,07 de altura, 5,8 de largura e 37 de comprimento. Com essas dimensões, é possível transportar até seis helicópteros Apache ou dois tanques de guerra.
Créditos: Reprodução/ Lockheed Martin
Créditos: Reprodução/ Lockheed Martin
Créditos: Reprodução/ Lockheed Martin
Créditos: Reprodução/ Lockheed Martin
Airbus A380
Desde que começou a voar comercialmente há sete anos, o A380 conquistou a imaginação dos viajantes. Seus dois pisos totalizam mais de 550 metros quadrados, 50% a mais do que o jato jumbo original, o Boeing 747. A aeronave tem 24m  de altura, 73m de extensão e 80m de envergadura. Tem capacidade para 517 passageiros e pode pesar até 580 toneladas.
Créditos: Reprodução/Airbus
Créditos: Reprodução/Airbus

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Embraer Em Alta Entregou 44 aéronave no 1º Tri de 2016 (altade 37,5%)

Leagcy JAto executivo da Embraer

A Embraer entregou 21 jatos comerciais e 23 executivos no primeiro trimestre, em um total de 44 aeronaves, alta de 37,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a companhia nesta quinta-feira (14). A carteira de pedidos firmes a entregar recuou 2,7%, totalizando US$ 21,9 bilhões em 31 de março, acrescentou a fabricante, contra US$ 22,5 bilhões ao fim de dezembro de 2015. No segmento de aviação comercial, foram entregues 19 aeronaves E175 e duas aeronaves E195 entre janeiro e março. No primeiro trimestre do ano passado haviam sido entregues 20 aeronaves comerciais, todas do modelo E175. Já no segmento de aviação executiva foram entregues 12 jatos leves e 11 jatos grandes, ante 10 jatos leves e dois jatos grandes nos primeiros três meses de 2015. A companhia se manteve com 24 aeronaves E175 em carteira para serem entregues à cliente Republic Airways, que pediu concordata em 25 de fevereiro, levando a Embraer a realizar provisão em seu balanço do quarto trimestre. 

Fonte: Reuter

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Militares Russos treinam sob frio de -30°C

 
O exército russo tem treinado na região de Murmansk, no noroeste do país, sob temperaturas de até -30°C. Para se proteger do frio extremo do inverno do Hemisfério Norte, os soldados descansam dentro de barracas de couro. Eles se deslocam pelo território inóspito, próximo à fronteira com a Finlândia, usando trenós puxados por renas e cachorros. 
 


Fonte: BBC Brasil

domingo, 31 de janeiro de 2016

Marinha abre concurso para 1.860 vagas

O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais da Marinha abriu concurso público para 1.860 vagas para o curso de formação de soldados fuzileiros navais para as turmas I e II de 2017. A bolsa durante o curso é de R$ 642. Após conclusão do curso, o aluno é nomeado soldado fuzileiro naval, com remuneração inicial de R$ 1.587.
Marinha
Inscrições
De 1º a 29 d efevereiro
Vagas
1.860
Salário
R$ 642 (durante o curso)
R$ 1.587 (após conclusão)
Taxa de inscrição
R$ 12
Prova
28 de abril
Do total das oportunidades, 20% são reservadas para negros.
Aqueles que forem aprovados no concurso serão matriculados na condição de recruta fuzileiro naval. O curso tem duração de 17 semanas e será conduzido no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, localizado no Rio de Janeiro e, simultaneamente, no Centro de Instrução e Adestramento de Brasília, em regime de internato e dedicação exclusiva até a formatura. Durante os estudos, receberão R$ 642 como ajuda de custo para despesas pessoais.
O curso terá início com o período de adaptação, no qual os alunos realizarão diversos tipos de exercícios físicos, assistirão a palestras e terão uma rotina de atividades intensas, nas quais serão exigidos com rigor, sendo observado o respeito à disciplina e hierarquia, de forma que se tenha uma adaptação prévia à vida militar como fuzileiro naval. Após o período de aprendizagem, o aluno será nomeado soldado fuzileiro naval, com remuneração inicial de R$ 1.587.
Fuzileiros participaram de curso especial no sertão do Rio Grande do Norte (Foto: Elias Medeiros/G1)Fuzileiros participaram de curso no sertão do RN
(Foto: Elias Medeiros/G1)
São 1.218 vagas destinadas aos candidatos que escolherem servir, após o curso, inicialmente, nas unidades da Marinha no Rio de Janeiro; 128 para unidades em Brasília; 76 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande (RS); 61 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém; 83 para o  Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (MS); 100 para o Batalhão de Operações Ribeirinhas - Manaus; 99 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal; 65 para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador; e 30 para o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológico de Aramar (SP).
As inscrições devem ser feitas entre 1º a 29 de fevereiro pelo site www.mar.mil.br/cgcfn, no link “concursos”. A taxa é de R$ 12.
O concurso terá seis etapas: exame de escolaridade, verificação de dados biográficos, verificação de documentos, inspeção de saúde, teste de suficiência física e exame psicológico.
O exame de escolaridade está previsto para o dia 26 de abril, às 10h.
FONTE: G1

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Corrida armamentista coloca Ásia-Pacífico no centro da Defesa global



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LONDRES – Uma corrida armamentista na região da Ásia-Pacífico começa a determinar um rearranjo na geopolítica militar global e a empurrar para o Oriente o que especialistas chamam de “centro gravitacional das forças estratégicas”. Foi ali que os orçamentos com Defesa explodiram nos últimos cinco anos. Rússia, Indonésia, Filipinas, Japão, Cingapura e China lideram esse movimento, que deve se manter ao menos pelos próximos cinco anos, segundo analistas. A estimativa do Centro IHS Jane de Terrorismo e Insurgência é que, até 2020, os países da região tenham uma fatia equivalente a um terço do total dos gastos do planeta com Defesa, contra um quinto em 2010. CHINA EM EVIDÊNCIA Em apenas cinco anos, a Rússia aumentou em 65% o volume das suas despesas militares. A Indonésia, por sua vez, quase dobrou o orçamento no setor, enquanto a China investiu 47% a mais no período, segundo o último relatório do IHS Jane. A necessidade de a Rússia reafirmar-se como uma importante potência militar desde a evidente deterioração da sua capacidade após o fim da Guerra Fria, e o crescimento econômico da China, com a sua inegável e crescente relevância geopolítica, estariam por trás destes números. — As políticas assertivas da China, além das várias questões territoriais do país com os vizinhos, fizeram com que se armassem. O crescimento chinês tem causado um movimento de ação e reação na região — ressalta Harsh Pant, especialista em defesa do King’s College, de Londres. Na quinta-feira, o Vietnã acusou a China de violação de sua integridade territorial depois que dois aviões chineses pousaram em um arrecife no Mar do Sul da China, quatro dias após uma outra aeronave do país ter feito o mesmo. É por esta região, disputada por Brunei, Malásia, Filipinas, Vietnã e Taiwan, que passam, anualmente, mais de US$ 5 trilhões (R$ 20,2 trilhões) do comércio mundial. ESTADOS UNIDOS AINDA SÃO ABSOLUTOS: 38% DO TOTAL O Japão é um dos países que mais gastaram com Defesa nos últimos anos, ampliando os investimentos no setor desde 2012, no governo do premier Shinzo Abe. Somente em 2015, foram US$ 49 bilhões, o sétimo maior orçamento militar do mundo. O anúncio de que a Coreia do Norte teria feito um bem-sucedido teste com uma bomba de hidrogênio, embora recebido com ceticismo, causou nervosismo na região. — As tensões atuais mostram que os desafios na Ásia serão enormes — enfatiza Pant. Os EUA continuam sendo o país que mais gasta militarmente em valores absolutos, US$ 595 bilhões — quase 38% dos US$ 1,65 trilhão desembolsados no mundo inteiro em 2015 — deixando muito para trás o segundo e o terceiro colocados: China, com US$ 190 bilhões, e Reino Unido, com US$ 65,9 bilhões, respectivamente. Mas, nos EUA e na Europa de maneira geral, os últimos cinco anos foram marcados por sucessivos cortes nos orçamentos de Defesa, sobretudo depois da crise financeira global de 2008, da qual somente agora começam a se recuperar de fato. — Não é exagero dizer que estamos diante de um movimento de reequilíbrio das forças globais, e que isso deve se traduzir no deslocamento das forças estratégicas para o Oriente — reforça Pant. Ao GLOBO, o analista do IHS Jane, Craig Caffrey, afirmou que, pela primeira vez desde a sua criação, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deverá ter seus gastos ultrapassados pelo resto do mundo. Por mais que os recentes atentados terroristas na Europa e o avanço do Estado Islâmico devam aumentar as pressões por uma expansão das despesas com segurança nos EUA e na Europa a partir deste ano, é inegável que o ritmo de crescimento destes gastos está em queda livre. Trata-se da resposta destes governos a uma cobrança cada vez mais forte, por parte da sociedade, de mais investimentos em áreas sociais, e também ao aprofundamento do debate fiscal. As tensões no Mar do Sul da China e o aumento dos orçamentos militares parecem ter entrado em definitivo na agenda da corrida presidencial americana. O presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, criticou o governo de Barack Obama e defendeu uma Marinha forte: — Não podemos ter um presidente que proponha diminuir a frota para níveis anteriores à Primeira Guerra Mundial. Grafico-1
Grafico-2
CRESCIMENTO ECONÔMICO É ALIADO
Segundo Craig Caffrey, o centro gravitacional está, sim, mudando-se para a Ásia. A Rússia é de longe o país que mais tem ampliado proporcionalmente os seus gastos com Defesa. O aumento em 2015, quando foram gastos US$ 54 bilhões, apesar da queda recorde do preço do petróleo e das sanções econômicas a que foi submetida pelo Ocidente desde a guerra na Ucrânia, subiu em 21% a participação militar do Orçamento. O governo de Vladimir Putin estaria gastando mais, na avaliação de Caffrey, para afirmar-se no cenário global e fazer frente ao incremento da China. A ideia é não ficar para trás e garantir a sua posição de potência bélica.
— Ainda que esteja cortando em outras áreas, sociais inclusive, a Rússia se deu conta de que tinha um poderio militar grande, porém ultrapassado — afirmou Caffrey.
O aumento dos gastos em China, Filipinas, Indonésia, Vietnã e outros asiáticos ocorre por várias razões. A primeira é que o crescimento econômico nesses países ainda é sólido, o que permite que gastem mais sem maiores esforços — diferentemente do que acontece na Rússia. Segundo Caffrey, a hegemonia chinesa estaria por trás do movimento nos outros países, que perceberam que não priorizaram a Defesa nos últimos anos:
— Os números mostram que estamos num mundo cada vez mais multipolar e complexo.
Mas não é só isso. Segundo Harsh Pant, do King’s College, os EUA podem estar repensando seu papel de garantidor da estabilidade nesse lado do planeta. Segundo Pant, a Europa deve ter uma função cada vez mais irrelevante na região, na expectativa de que os americanos venham a ocupar o espaço. Mas ainda é cedo para dizer o que os EUA, que hoje têm no Japão, na Coreia do Sul e na Austrália fortes aliados na região, farão daqui para frente.
No mundo inteiro, os gastos com armamentos e Defesa são incrementados. Devem chegar a US$ 1,68 trilhão este ano, pelas contas do IHS Jane. No Oriente Médio, onde as tensões também têm crescido diante dos desentendimentos entre a Arábia Saudita e o Irã, os gastos continuam aumentando. A Arábia Saudita tem hoje o oitavo maior orçamento mundial.
— Eles acreditam ser os garantidores do equilíbrio na região — finaliza Caffrey.
FONTE: O Globo
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