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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Exército e curdos avançam contra Estado Islâmico na Síria

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O Exército sírio, apoiado pela aviação russa, e os combatentes curdos, ajudados pelos Estados Unidos, operavam nesta segunda-feira separadamente para apertar o cerco contra o grupo Estado Islâmico (EI) no norte da Síria. No primeiro dia do Ramadã, ao menos 17 civis, incluindo oito crianças, morreram em ataques aéreos contra um mercado no leste da Síria, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A pressão está aumentando dia após dia sobre o EI que, dois anos após a sua ofensiva relâmpago para criar um “califado”, também tenta resistir a uma grande ofensiva no Iraque, onde as forças do governo procuram recuperar o controle de Fallujah. O Estado Islâmico, que conta com entre 19.000 e 25.000 combatentes em ambos os países, de acordo com estimativas dos Estados Unidos, enfrenta uma dupla operação no norte da Síria. De acordo com o OSDH, as forças do regime avançam para o sudeste e estão a 30 km do aeroporto de Tabqa e a 24 km do Lago Assad, um reservatório de água no vale do Eufrates. Tabqa está localizada 500 km a oeste de Raqa, a capital do autoproclamado califado do EI. Do outro lado, a coalizão árabe-curda das Forças Democráticas da Síria (FDS) está 60 km ao norte e não avança mais para o sul porque a sua prioridade é tomar Minbej, uma localidade estratégica para os curdos. 

 Coordenação “informal” 

A coincidência destes ataques levanta a questão de uma coordenação entre Moscou e Washington. “É claro que existe uma cooperação entre a Rússia e o exército americano. Seria impossível realizar ataques na mesma região sem coordenação”, assegurou nesta segunda-feira à AFP uma fonte do regime sírio. “Existe há vários meses em Bagdá uma sala de operação militar conjunta de luta contra o EI que reúne oficiais sírios e iraquianos com a cooperação dos russos e americanos para coordenar as grandes operações contra o grupo extremista”, explicou. Mas para o especialista Matthew Henman, esta coordenação é “informal”. “Há talvez uma espécie de coordenação informal a um nível elevado para evitar confusão e combates inadvertidamente, mas é pouco provável que esta seja uma coordenação plena”, afirma Henman, que dirige o centro de investigação sobre o terrorismo e a insurgência do IHS Jane’s. A Rússia sofreu uma rejeição quando propôs aos Estados Unidos realizar ataques conjuntos contra o EI em junho de 2014. Os extremistas também enfrentam uma ofensiva das FDS na província de Aleppo. Depois de atravessar o rio Eufrates, perto da fronteira turca, combatentes curdo-árabes avançam para o oeste, em direção a Minbej, que é, segundo os especialistas, uma prioridade. Minbej encontra-se no eixo que o EI utiliza para fazer transitar homens, armas e dinheiro pela fronteira com a Turquia – cerca de 30 km mais ao norte – no sentido de Raqa, a capital do grupo ultrarradical na Síria. As FDS, dominadas pelos curdos, conseguiram desde 31 de maio assumir o controle de mais de 42 aldeias nas mãos dos extremistas e monitorar a principal rota de abastecimento entre Minbej e Raqa. 

Raqa, ‘última a cair’ 

Esta ofensiva destaca a complexidade do conflito sírio, que matou mais de 280 mil pessoas em cinco anos e deixou milhões de deslocados, enquanto as negociações para resolver o conflito estão num impasse. Os grupos extremistas não foram incluídos num acordo de cessar-fogo entre o regime e os rebeldes alcançado sob a liderança dos Estados Unidos e da Rússia em fevereiro. Se os combates por Tabqa e Minbej são estrategicamente importantes, a recuperação de Raqa é mais simbólica, porque representaria um golpe terrível para o moral do Estado Islâmico. Para Matthew Henman, “Raqa será, certamente, um dos últimos, se não o último reduto do Estado Islâmico a cair na Síria”. “Damasco, assim como os curdos, quer ser o primeiro a entrar em Raqa e prefere não ver a outra parte controlar a cidade”, indicou. Em um relatório publicado neste fim de semana, o geógrafo Fabrice Balanche ressalta que esta ofensiva “está longe de ser uma batalha rápida que pode rapidamente conduzir as FDS à entrada de Raqa”. 

FONTE: AFP

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