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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jovens atacam força de paz Brasileira no HAITI




Surto de cólera já matou mais de mil pessoas no país. Haitianos ocuparam o centro da capital em protesto contra epidemia.

Centenas de jovens haitianos ocuparam o centro de Porto Príncipe nesta quinta-feira (18), onde atacaram soldados brasileiros da força de paz da ONU e levantaram barricadas para protestar contra a epidemia de cólera.

Os manifestantes cercaram e atiraram pedras em um caminhão com soldados brasileiros da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), que tentaram afastar a multidão apontando suas armas, sem sucesso.

Durante o confronto, um soldado caiu e foi atingido por várias pedras, mas conseguiu se levantar e embarcou no caminhão, que escapou levando os militares brasileiros.

Os jovens bloquearam com caçambas de lixo as ruas próximas ao Palácio Presidencial, surpreendendo o pequeno contingente da Minustah que patrulhava a zona.

Os manifestantes, que se reuniram na praça do Campo de Marte, bem perto do Palácio Presidencial, gritaram slogans em creole tais como “A Minustah nos trouxe a cólera”. Um cartaz em creole também indicava “A Minustah joga excrementos na rua”.

“Estamos contra o poder e contra a Minustah, que não fazem nada. A Minustah deveria pacificar o país e hoje estamos pior. A Minustah mata haitianos”, disse Ladiou Novembre, um professor do ensino médio.

Os jovens tentaram chegar à base da Minustah em Gourdon, mas foram impedidos por militares não identificados, que fizeram disparos e atiraram bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes recuaram então para a praça do Campo de Marte, diante do Palácio Presidencial.

Nos campos de refugiados da capital, onde milhares de pessoas vivem em barracas, jovens também enfrentaram as tropas da ONU lançando pedras, e foram reprimidos com bombas de gás lacrimogêneo.

Na véspera, um homem morreu baleado e várias pessoas ficaram feridas depois de choques entre capacetes azuis e manifestantes em Cap-Haitien, norte do país.

No início da semana, confrontos entre manifestantes e capacetes azuis deixaram dois mortos e 14 feridos em Cap-Haitien, além de seis soldados da ONU feridos em Hinche (centro).

A epidemia de cólera já causou mais de 1.100 mortos no Haiti desde outubro, e a situação deve se agravar em um país onde milhões de pessoas vivem em campos de refugiados desde o terremoto de 12 de janeiro, em condições higiênicas precárias.

Fonte: globo.com

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