- Com este projeto, unimos o útil ao agradável. Acho que o militarismo e o esporte têm tudo a ver. Essa parceria já acontece em vários lugares do mundo – disse a judoca Ketleyn Quadros, após confessar ter sentido um “frio na barriga” durante a cerimônia.
Para Diogo Silva, agora os atletas brasileiros terão uma responsabilidade maior ao defenderem a pátria nas competições.
- Com a incorporação à Marinha, nós passamos a representar não só o esporte, mas todos os brasileiros. Para muitos atletas, essa foi uma das melhores oportunidades nos últimos anos – comentou o campeão pan-americano no taekwondo.


Durante o curso, os 101 atletas tiveram cerca de quatro horas de aulas teóricas, que deram noções de fisiologia, nutrição, psicologia e regras militares. Os alunos também tiveram aulas práticas em seus respectivos esportes.
- A Marinha está se preparando para os Jogos Militares de 2011, que serão realizados aqui no Rio de Janeiro. Para isso, temos o orgulho de dispor de uma linha de atletas de primeiro nível – explicou o comandante Maurício Miranda, chefe das equipes do departamento de desporto da Marinha.
Uma das mais importantes premissas do militarismo, a disciplina, ajudou na compreensão e adaptação dos atletas à nova rotina. Acostumados com a vida regrada do esporte, eles passaram a valorizar ainda mais a importância da disciplina.
- Acho que vai mudar a minha disciplina dentro e fora dos campos. Já é uma felicidade enorme defender a pátria, como militar, é uma responsabilidade maior ainda – disse a jogadora de futebol Maycon, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim.
A técnica da seleção feminina de judô, Rosicléia Campos, acompanhou a formatura de suas dez atletas e também destacou a importância da disciplina herdada do esporte.
- O judô já é um esporte que prima pela disciplina. A Marinha só veio a complementar. Por isso, para elas foi muito fácil a adaptação.
0 comentários:
Postar um comentário