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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

ONU e Kerry anunciam trégua de 72 horas entre Gaza e Israel

Cessar-fogo começará às 5h (de Brasília) da sexta-feira e durará 72 horas. Mortos palestinos são 1.435; 56 soldados e 3 civis morreram em Israel.

O secretário-geral da ONU e o secretário de Estado dos EUA anunciaram na noite desta quinta-feira (31) que uma "trégua humanitária incondicional" foi acordada entre Israel e o grupo palestino Hamas, informou a agência de notícias Reuters. O cessar-fogo começará às 5h (horário de Brasília) da sexta-feira e terá duração de 72 horas. O comunicado assinado por Ban Ki-moon e John Kerry diz que "forças em terra permanecerão em seus lugares" durante a trégua, o que sugere que os soldados israelenses não deixarão Gaza. O porta-voz do Hamas confirmou que o grupo aceitou a trégua. "Pedimos às partes que ajam com cuidado até o início do cessar-fogo e que mantenham seu compromisso durante a trégua", dizia o texto. "Esse cessar-fogo é fundamental para dar aos inocentes civis um alívio tão necessário da violência". O secretário de Estado dos EUA também disse que o ministro egípcio de Relações Exteriores convidará ambas as partes para negociações "sérias" no Cairo e que os Estados Unidos enviarão uma delegação para lá. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), deverá nomear uma delegação palestina para ir às negociações, e não estará presente. "Durante este período, os civis na Faixa de Gaza receberão ajuda humanitária de emergência e terão a oportunidade de realizar funções vitais, como enterrar os mortos, cuidar dos feridos e se reabastecer de alimentos", afirmou Kerry. "Os reparos necessários nas infra-estruturas de abastecimento de água e energia também poderão ser realizados neste período de trégua", acrescentou. 

Ataque a campo de refugiados 

Nove palestinos foram mortos nesta quinta-feira (31) em um ataque aéreo contra uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, informou o porta-voz dos serviços de emergência locais, Ashraf al-Qodra. Além disso, três pessoas morreram em outros ataques no sul do enclave palestino, e um corpo foi retirado dos escombros em Khan Yunis, segundo informa a agência de notícias France Presse. Com isso, o balanço de mortes de palestinos sobe a 1.435, sendo a maioria civis, desde o início dos conflitos, no dia 8 de julho. No mesmo período, morreram 56 soldados e 3 civis em Israel. Nesta quinta, o Conselho de Segurança da ONU pediu novamente "pausa humanitárias" e um cessar-fogo "imediato" na Faixa de Gaza. Depois de quatro horas de reunião a portas fechadas, o corpo executivo da ONU também expressou sua "profunda decepção" de que as chamadas anteriores para o fim dos enfrentamentos não tenham tido efeito. Os Estados Unidos consideraram "totalmente inaceitável e totalmente indefensável" o bombardeio a uma instalação da ONU em Gaza promovido nesta semana. No mesmo dia, o exército de Israel anunciou a convocação de mais 16 mil reservistas para seguir com a ofensiva. Com esse novo chamado, a tropa israelense na região alcança o efetivo de 86 mil militares. O porta-voz do Exército disse que o objetivo dessa convocação é permitir que as tropas que já estão em combate contra os islamitas tenham um período maior de descanso. O governo israelense também utilizou um tratado chamado “inventário de reservas de munição de guerra”, e solicitou aos Estados Unidos o envio, com urgência, de mais munição para as tropas. O custo da operação é de US$ 1 bilhão. 

Israel 'intimado' a ajudar refugiados 

Pela lei internacional, Israel será intimado a ajudar civis palestinos se houver mais deslocamentos de larga escala por conta do conflito na Faixa de Gaza, afirmou um enviado de alto escalão da ONU nesta quinta. A ONU luta para acolher uma avalanche de aproximados 220 mil civis palestinos em abrigos. Eles ficaram sob fogo cruzado durante as três semanas de combates entre Israel e os militantes do grupo islâmico Hamas, que domina Gaza. O chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), o suíço Pierre Krahenbuhl, disse que o empobrecido enclave de 1,8 milhão de palestinos está à beira do precipício e acrescentou estar alarmado por ouvir que Israel alertou mais vizinhanças em Gaza para que deixem a área antes de uma ação militar. “Se, de fato, ocorrerem mais deslocamentos de larga escala, a potência ocupante, de acordo com a lei humanitária internacional, terá que assumir a responsabilidade direta de assistir estas pessoas”, declarou ele ao Conselho de Segurança da ONU por telefone da Cidade de Gaza. “Com até 2.500 pessoas desalojadas morando em cada escola da ONU e uma média de 80 pessoas por sala de aula, excedemos os limites toleráveis que podemos acomodar.” Nos termos da Convenção de Genebra sobre a conduta em guerra e ocupações, uma potência ocupante deve, “com a totalidade de meios disponíveis para tanto”, garantir a saúde pública, a higiene, a alimentação e os suprimentos médicos para os civis sob ocupação. Oito funcionários da ONU morreram desde que Israel desencadeou sua ofensiva em 8 de julho, reagindo à intensificação do disparo de foguetes do Hamas a partir de Gaza. Centenas de pessoas foram mortas em ataques a escolas da ONU que abrigam civis, e esconderijos de foguetes foram encontrados em abrigos vazios em três ocasiões. 

Fonte: G1

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