No Estadão deste domingo:
Na semana passada, na mesma audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional em que depôs o ministro Nelson Jobim (Defesa), o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, apresentou dados comparando os gastos das Forças Armadas brasileiras e os dos países vizinhos, proporcionalmente ao Produto Interno Bruto (PIB) de cada um. Peri evitou focar a Venezuela como líder de uma corrida às armas, mas o gráfico exibido aos deputados era auto-explicativo. O general mostrou que o Chile tem aplicado US$ 2,7 bilhões por ano em suas Forças Armadas, a Venezuela, US$ 6 bilhões por ano, a Colômbia, US$ 3,7 bilhões nos últimos quatro anos, além dos US$ 3,9 bilhões que os Estados Unidos repassarão ao país nos próximos sete anos. Já o Brasil, em 2007, vai gastar em torno de US$ 680 milhões. O mínimo desejado, disse, seria investir US$ 2 bilhões por ano. O general disse que as Forças Armadas estão “aquém” das necessidades de defesa e é preciso investir para a “própria casa”. “A nossa prioridade é a Amazônia, contra quem quer que seja.” A palavra-chave, afirmou, é “dissuasão”.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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» Risco Venezuela – Investimento teria de dobrar, diz Exército
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