Da Agência Câmara
O vice-presidente da Boeing, Robert Gower, disse nesta quarta-feira (14) que os EUA vão transferir toda tecnologia do caça F-18 Super Hornet para o Brasil, se o país resolver comprar os 36 caças da empresa americana para reaparelhar a Força Aérea Brasileira (FAB).Concorrem com o Super Hornet, o Gripen, da sueca Saab, e o Rafale, da francesa Dassault. Segundo Gower, a aeronave da Boeing é mais moderna, econômica e segura das três.
O vice-presidente da empresa norte-americana participa de debate promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática sobre a transferência de tecnologia no processo de compra dos aviões.
A Boeing também prometeu transferir tecnologia para manutenção dos Super Hornet e montar os aviões no Brasil. As peças das aeronaves serão importadas.
A decisão norte-americana de transferir tecnologia é inédita. Desde o fim da 2ª Guerra Mundial, os EUA não transferiam tecnologia de nenhum equipamento militar em operação para outro país, no máximo ofereciam parceria para manutenção e uso. O congresso americano já aprovou a transferência de tecnologia.
A Boeing também se comprometeu a construir um laboratório no Brasil para desenvolver tecnologia para construir aviões invisíveis a radares.
SaabO diretor da Saab no Brasil, Bengt Janér, disse mais cedo que a empresa também irá transferir toda a tecnologia pedida pela Aeronáutica e pela Embraer se o país optar por comprar os caças da Suécia. Além disso, todas as aeronaves que serão compradas pelo governo brasileiro serão produzidas inteiramente no país.
A Saab oferece também parceria com empresas brasileiras para o desenvolvimento das aeronovaes suecas. Pela proposta de Janér, 80% da estrutura física de cada aeronovave será construída no Brasil, inclusive das que serão vendidas na Suécia. Além disso, toda parte eletrônica dessas aeronaves será produzida no Brasil.
Os softwares serão produzidos em conjunto pela Saab e pela Embraer, o que significa que a empresa brasileira poderá, depois, produzir esses softwares sem a presença da Saab. A empresa sueca também se comprometeu a instalar no país um laboratório de tecnologia supersônica e outro para desenvolver tecnologia eletrônica.






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