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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

F-X2 - O francês perdeu pontos

FONTE : Revista Exame

A escolha do caça supersônico que deverá equipar a Força Aérea Brasileira voltou a ficar embolada. Depois de um anúncio prematuro do presidente Lula dando como certa a opção pelo Rafale, da francesa Dassault, as exposições feitas na semana passada por todas as concorrentes em duas audiências no Congresso fez com que o favoritismo dos franceses voltasse a ser questionado.


A Dassault, que afirmava que seu avião era 100% francês e que estaria disposta a fazer uma ampla transferência de tecnologia foi defrontada com alguns dados inconvenientes. Claramente municiados pela sueca Saab, que produz os caças Gripen, alguns deputados questionaram dois pontos importantes. O representante da Dassault teve de admitir que seu avião utiliza componentes suecos e disse que só seria viável fabricar os aviões no Brasil se a encomenda fosse superior a 120 unidades. Os suecos dizem que podem fabricar os Gripen aqui com a encomenda prevista de 36 aeronaves.


Já o representante da Boeing colocou em dúvida o alcance da transferência de tecnologia oferecida. Brincando, disse que o governo brasileiro pode ter acesso a toda a tecnologia dos F-18, desde que compre a Boeing. Falando sério, alertou para o perigo de concentrar em um único país todo o fornecimento de seu material bélico. A França acabou de assinar a venda de submarinos e helicópteros para o Brasil.


No governo comenta-se que, em sua viagem à Suécia, Lula teria gostado do que foi mostrado pela Saab para vender os Gripen. Mesmo assim, os Rafale, por motivos políticos, seguem como favoritos. Mesmo que, tecnicamente, a Força Aérea tenha se mostrado mais favorável ao F-18 da Boeing e a Embraer, futura parceira tecnológica de quem vencer a licitação, prefira o sueco.

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