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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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sábado, 22 de maio de 2010

Sanções contra Irã não impedirão venda de mísseis, diz senador russo







O chefe de uma comissão parlamentar de relações exteriores disse nesta sexta-feira que sanções contra o Irã que estão sendo discutidas pelas potências mundiais não impediriam a Rússia de entregar mísseis S-300 a Teerã.

Israel e os Estados Unidos pediram à Rússia que não cumprisse com o contrato de entregar os mísseis, ato que poderia atrapalhar qualquer ataque aéreo contra instalações iranianas. Diplomatas dizem que Moscou está disposto a manter o pedido de entrega como forma de barganhar com Teerã.

Perguntado se as sanções iriam bloquear a entrega dos S-300s, Mikhail Margelov, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Conselho Federal, disse: “O esboço não atingirá os atuais contratos entre Rússia e Irã”, segundo a agência de notícias Interfax.

“Deve ser lembrado que a Rússia é uma vendedora responsável de seus produtos nos mercados estrangeiros e não estamos interessados na militarização do Oriente Médio.”

A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que aprovaram o esboço da resolução por uma nova rodada de sanções contra o Irã. O rascunho da resolução foi apresentado por Washington nas Nações Unidas na terça-feira.

Diplomatas nas Nações Unidas disseram nesta semana que as sanções sendo discutidas poderiam impedir a venda dos mísseis S-300.

Washington investiu considerável esforço diplomático para persuadir a Rússia e a China, também membro permanente do Conselho de Segurança, para que apoiassem sanções mais rígidas contra Teerã. Os dois países querem manter as relações comerciais com o Irã, importante produtor de energia.

Autoridades do Ocidente também estão preocupados com um projeto russo-iraniano para construir a primeira usina nuclear no Irã em Bushehr.
Uma autoridade russa disse na terça-feira que o primeiro reator da usina poderia começar operações em agosto.

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1 comentários:

Unknown disse...

Os EUA sabotam a paz

O acordo com o Irã é uma vitória histórica da diplomacia brasileira, quaisquer que sejam seus desdobramentos. A mídia oposicionista sempre repetirá os jargões colonizados de sua antiga revolta contra o destaque internacional de Lula.
O governo de Barack Obama atua nos bastidores para destruir essa conquista. É uma questão de prestígio pessoal para Obama e Hillary Clinton, que foram desafiados pela teimosia de Lula. Mas trata-se também de uma necessidade estratégica: num planeta multipolarizado e estável, com vários focos de influência, Washington perde poder. E a arrogante independência do brasileiro não pode se transformar num exemplo para que outros líderes regionais dispensem a tutela da Casa Branca.
Em outras palavras, a paz não interessa aos EUA. E, convenhamos, ninguém leva a sério os discursos pacifistas do maior agressor militar do planeta. Será fácil para os EUA bloquear a iniciativa brasileira, utilizando a submissão das potências aliadas na ONU ou atiçando os muitos radicais de variadas bandeiras, ávidos por um punhado de dólares. Mas alguma coisa rachou na hegemonia estadunidense, que já não era lá essas coisas.