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Nós do Blog Curioso da Caserna Fizemos um pequeno levantamento dos sistema utilizados no mundo hoje e as opções do Brasil, para equipar seu sistema de defesa antiaérea, umas das mais carentes de nossas forças Armadas.

Governo negoceia com russos compra de um sistema de defesa anti-aéreo.
O Brasil está a negociar com a Rússia a compra de um sistema anti-aéreo, que poderá colocar o país num outro patamar em termos de capacidade de defesa na América Latina, noticiou hoje a Folha de São Paulo.

Técnicos russos irão expor hoje a proposta no decorrer de uma reunião, no Quartel-General do Exército, em Brasília.

O encontro acontece na sequência da visita de uma delegação brasileira à Rússia, em Agosto, para avaliar o sistema Tor-M2E, capaz de abater aviões, helicópteros e até mísseis, usando radar, e também proteger cidades e áreas estratégicas.

O general Sinclair Mayer, director de Material do Exército, confirmou ao jornal brasileiro o interesse pelo negócio, mas ressaltou que os contactos ainda estão numa fase preliminar.

O sistema de defesa anti-aéreo está avaliado em 300 milhões de dólares (200 milhões de euros).

O Brasil tem aumentado significativamente os gastos militares para o reapetrechamento das Forças Armadas.

Exemplo disso foi o recente acordo fechado com a França para a aquisição de quatro submarinos convencionais, os Scorpènes, e de um submarino de propulsão nuclear, além de 50 helicópteros de transporte EC-725, da Eurocopter.

Todos os equipamentos serão construídos no Brasil, com tranferência de tecnologia pela França.

Os franceses disputam agora o concurso internacional, que já está em fase final, para a compra de 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira.

Os três finalistas do concurso foram o Rafale, da francesa Dassault, o F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.

Também hoje, o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu em Brasília o seu homólogo da Suécia, Sten Tolgfors, que defendeu o Gripen.

Tolgfors reforçou que a Suécia não procura um "cliente" para vender os aviões, mas "um parceiro de longo prazo" e reafirmou a disposição de transferir tecnologia para o Brasil.

Segundo o ministro Jobim, uma decisão sobre o concurso deverá sair ainda este ano.

FONTE: O GLOBO