Em 26 de novembro de 2008, os presidentes Lula da Silva e Dmitri Medvedev reuniram-se no Rio de Janeiro, em histórico encontro que celebrou o 180° aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
Foram reafirmados os esforços em curso para a modernização do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS) e a determinação em promover a parceria tecnológica para o desenvolvimento de veículos lançadores de nova geração.
Sabe-se que, desde 2003, vem sendo negociada a construção conjunta de veículos espaciais entre Brasil e Rússia. Parece que em 2008 estão se preparando para o Programa KLIPER, a futura nave espacial russa.
A Rússia continua a desenvolver a Kliper com o apoio de alguns parceiros, como o Brasil. Trata-se de um veículo espacial que terá 5 lugares e permitirá aterragens mais controladas, que dispensarão a descida em zonas remotas, como no Casaquistão.
A Kliper vem sendo desenvolvida pela RKK-Energiya, construtora das Soyuz, inclui muita tecnologia madura e confiável das Soyuz (mais de 35 anos com mais de 100 vôos sem falhas) e Progress. Ela deverá ser lançada pelo mesmo foguete da Soyus ou pelos Zenit da Sea Launch, e conterá no seu interior uma robusta cápsula esférica em tudo idêntica à da Soyuz.
Na prática, a Kliper será uma Soyuz esférica, maior, rodeada de asas e de escudos térmicos para resistir aos calores extremos da reentrada na atmosfera.
Em 2009, já deverá haver alguns protótipos construídos. Em 2010, terá lugar o primeiro vôo não tripulado da Kliper. Em 2011, deverão começar os vôos regulares para a EEI e, em 2015, os russos esperam conduzir uma missão à Lua. Cada Kliper deverá custar 1,1 bilhão de euros.
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