Adaptado de comentário de Francisco Braz no blog
O Mangabeira Unger, simpatizante e provavelmente propenso à uma aliança mais próxima com a Rússia do que com a França, disse que os russos “deveriam largar o osso” para justificar a saída do Su-35… Se ele chegou a este ponto é porque os russos queriam trocar os caças por frango e nada mais (era esta a idéia do FX original).
Há quem diga que o desenvolvimento do PAK-FA é um programa russo-indiano. Bom, até onde sei, a participação da Índia no programa é meramente financeira (US$10 bi!), em outras palavras, mais ou menos como o F-35 americano. É mais um consórcio que capta financiamento para dividir o custo do desenvolvimento, sem, no entanto, gerar um intercâmbio de tecnologia.
Não era este intercâmbio, ou transferência tecnológica, que nós desejàvamos e uma das exigências do programa FX-2?
Disse que a Rússia não deixaria de se associar ao Brasil apenas pela saída do Su-35 da concorrência… O presidente russo está chegando aí para assinatura de importantes acordos tecnológicos.
O Brasil acordou, gente, e o planeta inteiro está sabendo disso… Só o povo brasileiro ainda não se conscientizou disso.
O gigante se espreguiça e incomoda a vizinhança, que já não nos vê como um igual (GRAÇAS A DEUS!!) e, claro, querem arrancar uns nacos do gigante antes que ele comece a reagir. Rafael Correa e Lugo que o digam… Foram os últimos a chegarem e serão os primeiros a apanharem (Equador já está na mira e vai perder bem mais que os US$ 264 milhões em investimentos brasileiros).
O Brasil não deve recusar acordos bons… Só os ruins!… Todo mundo faz isso. Se os russos querem agir como os americanos agiam até o momento (PARECE que mudaram (?)), bom, receberão o mesmo tratamento.
Em um planeta em crise e em reestruturação, abrem-se milhares de janelas rápidas para alianças e negócios. O sucesso do Brasil, daqui para frente, depende de quantas destas janelas nós aproveitaremos.
A Hyundai quer parceria conosco???… Bem vindos !!… Construiremos o DKX-2 com sensores franceses, canhões italianos, mísseis israelenses (ou russos, que também são ótimos) e radares suecos… Sem, no entanto, abrir mão das 6 FREMM ou dos 3 Marlins franceses… A MB está numa ruína tão grande que seria ótimo aumentar o número de destróieres para dividir as tarefas entre os DKX e as FREMM. O pacote vem acompanhado por 10 corvetas ???… Beleza!… Manda!… Massss… O que querem em troca?
Os coreanos são bons em engenharia naval… Superam fácil os americanos e europeus… Mas são dependentes demais dos projetos dos outros dois… A construção de petroleiros e plataformas em menos tempo, além dos destróieres, proporcionarão empregos e criação de mão-de-obra crítica para a MB E OS ESTALEIROS, aumentando sua capacidade de concorrer no mercado externo.
Os coreanos também tem projetos de caças… Que a Embraer os ouça e veja se existe possibilidade de montarmos um projeto conjunto!
Mas que não nos enganemos com as aparências… Virou de costas, meu amigo, …. Algo eles querem, não sei o que é, mas querem… Assim como os chineses queriam quando facilitaram a ida da Embraer para Harbin… Agora, maninho, vem a volta!… Querem que a Embraer abra linhas de produção do ERJ 170/190 lá… Notem… QUEREM, caso contrário fecham a fábrica. Pode???
Desde que não venham nos obrigar a aceitar acordos que nos lesem, tudo é válido para melhorar este país que tanto amamos e tão maltratado tem sido.
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