segunda-feira, 26 de abril de 2010
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Missil - A-Darter da mais um passo à frente
O míssil Ar-Ar de 5ª geração desenvolvido em conjunto pelo Brasil e África do Sul, A-Darter, realizou testes de lançamento na Suécia alcançando todos os objetivos, permitindo assim que o desenvolvimento siga em frente.
Os testes se resumiram a lançamentos a partir do solo para avaliação do voo do míssil, essa é uma importante etapa para que se passe para os próximos testes, onde serão realizados lançamentos em voo.
A Denel Dynamics, empresa responsável pelo projeto, pretende iniciar a produção do míssil em 2012, porém existe a intenção de entregar algumas unidades desarmadas para treinamento dos pilotos da África do Sul já em 2011.
O míssil deverá ser utilizado na África do Sul pelos caças Gipen e pelos treinadores Hawk, enquanto na Força Aérea Brasileira deve ser utilizado pelos F-5EM, A-1M e pelo futuro FX. Com a maior força aérea da América Latina como parceira do projeto, a Denel Dynamics espera uma grande encomenda desses mísseis por parte do Brasil, mas está também de olho no mercado externo.
Os testes críticos foram realizados em Janeiro e Fevereiro deste ano, onde o "seeker" (Cabeça de busca infravermelha) e a aerodinâmica do míssil foram testados ao limite, o que revelou um desempenho do seeker acima do esperado.
Os próximos testes deverão ser feitos em breve, e deverão ser parecidos com os realizados no início deste ano, mas o A-Darter já está liberado para a etapa de testes com lançamentos em voo e com todos os componentes presentes para que se avalie o desempenho completo do míssil.
Defesa Brasil
1 comentários:
Quando vi textos dizendo que o Brasil optou por deixar no Fx-2 /3 os últimos três vetores, ou seja, o Boeing F/A-F-18 Super Hornet, o Dassault Rafale F3 e o SAAB Gripen NG, pensei cá com meus botões: -“ O Brasil entrou direto no engodo”. Analisemos o 1º caça, o Boeing americano: A USAF chegou a conclusão que esse vetor de 3ª geração, já não se encontrava a altura de sua força aérea, já não havia como trabalhar seu “upgrade” trazendo-lhe modernidade, tentaram até transformá-la no EA-18G Growler e só, continuou um caça de 3ª geração e, finalmente, chegou-se a conclusão que deveria substitui-la pelo Lokheed Martin F-35 Lightining II, uma aeronave mais moderna e de 5ª geração. Pergunta: Serve para o Brasil um vetor obsoleto e antigo, de 3ª geração? Bom, passo ao segundo caça, que é o Dassault Rafale F-3: Custo-benefício alto, já é uma extensão de um projeto também antigo, de 3ª geração, derivado do Mirage 2000. A Dassault se encontra falida porquê não encontra mercado para esse vetor. Existem tecnologias melhores e mais baratas no momento. Os franceses não cumprem seus compromissos, mesmo que estejam respaldados em contratos e perdem muito com isso. O Brasil quer realmente uma situação assim? Vamos para o ultimo caça, o SAAB Gripen NG: Existe um projeto no papel sobre o mesmo e um único protótipo construído que é apresentado aos compradores, portanto, nunca foi realmente testado em combate. Por traz desse vetor existe um consórcio envolvendo vários países, sendo a SAAB sua madrinha. É um projeto mais antigo que os dois anteriores, um caça de 2ª geração e, o pior da questão, é um monoturbinado. O Brasil vai colocar esse vetor nos hangares da FAB? Penso que o FX-2/3 está caminhando para uma solução apavorante: Deixar mais sucatas para que a FAB realmente se engesse e não tenha autonomia para policiar nosso espaço aéreo com propriedade. A soberania nacional é algo muito sério e deveria ser tratada com mais respeito, inteligência e responsabilidade. Deixo aqui meu parecer na esperança que todo esse horizonte seja tansformado. Que o Brasil escolha seus vetores com plena consciência do que esteja fazendo e que o brasileiro participe ativamente dessa importante escolha.
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