terça-feira, 7 de abril de 2009
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Brasil poderia produzir nova geração de caças russos sob licença
MOSCOU, 7 abr (RIA Novosti) – A Rússia pode permitir que o Brasil produza seus caças de quinta geração no futuro sob licença, disse um oficial sênior do governo russo em uma entrevista à RIA Novosti.
“Estamos discutindo com a renomada empresa brasileira Embraer a transferência de tecnologia e construção de instalações para a futura produção licenciada de aviões, incluindo os caças de quinta geração”, disse Alexander Fomin, diretor adjunto do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar.
O avançado caça multitarefa russo está sendo desenvolvido pela fabricante de aeronaves Sukhoi, parte da United Aircraft Corporation (UAC) russa, juntamente com a indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL), ao abrigo de um acordo intergovernamental preliminar assinado em outubro de 2007.
O primeiro protótipo está programado para fazer o seu vôo inaugural antes do final de 2009.
Em novembro passado, Rússia e Brasil assinaram uma série de acordos em matéria de cooperação em tecnologia militar, que enfatizam a proteção dos direitos de propriedade intelectual e segredos tecnológicos.
Os acordos vão facilitar a transferência de tecnologia e de produção autorizada de aeronaves russas no Brasil, se Moscou decidir assinar um contrato com o país sul-americano.
Enquanto isso, o caça russo Su-35 participa de uma presente licitação para a entrega de mais de 100 caças para a Força Aérea Brasileira.
“Estamos participando ativamente da disputa brasileira, que foi reaberta. Ela envolve mais de 100 caças. A Rússia fez uma proposta com os seus caças multitarefa Su-35.
A concorrência tem rígidos requisitos, que envolvem não só a venda, mas também a transferência de tecnologia. Trata-se de uma condição essencial do negócio e a Rússia está pronta para satisfazê-la “, disse Fomin.
O Brasil quer um caça multitarefa para proteger o seu espaço aéreo nacional, bem como acompanhar os contrabandistas na bacia amazônica e guardar as plataformas petrolíferas ao largo da costa do país.
No entanto, ele também quer que o contrato multi-bilionário reenergize a indústria nacional de defesa através de uma crescente produção doméstica, além de tanta transferência de tecnologia quanto possa lhe ser concedida.
Nosso Comentário:
Essa notícia da RIA Novosti nos deixa cientes de que muito do que está acontecendo nas altas esferas sequer chega ao nosso leigo conhecimento.
O russos estariam mesmo discutindo com a Embraer a transferência de tecnologia e construção de instalações para a futura produção licenciada de aviões, incluindo os caças de quinta geração?
Entendemos que estão falando do PAK-FA e/ou do Su-35BM também. Afinal, um viria sem o outro? No Brasil, tudo será negado até a morte por nossas autoridades, e com razão.
O Su-35BM não está passando pela atual fase em que equipes de pilotos brasileiros estão verificando in loco os aparelhos oferecidos. Seria por que o Su-35BM Super Flanker já teria sido estudado exaustivamente no FX-1?
Este poderia ser um argumento levantado mais à frente, a fim de explicar alguma mudança radical na decisão do FX-2. Rafale, Super Hornet e Gripen NG não participaram daquela contenda, lembram-se? Muito estranho tudo isso…
Na mesma edição, há a infomação de que os helicópteros Mil Mi-35 começarão a ser entregues ainda este ano.
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