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Salmo 127

1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

2 Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem.

3 Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.

4 Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Iraque quer impulsionar negócios com o Brasil

Reabertura de embaixada brasileira deve incentivar relação comercial.




Lourival Sant´Anna

(O Estado de São Paulo) - Pelas ruas de Bagdá ainda circulam os Passats brasileiros importados maciçamente nos anos 70 e 80 - e aqui chamados de "Brasil". Assim como as estradas construídas por empresas brasileiras - que resistiram a contínuas guerras - e o gosto do frango vindo do Brasil, o preferido dos iraquianos, são a marca de uma antiga relação comercial entre os dois países.

Sem grande esforço, as exportações do Brasil para o Iraque (incluindo a triangulação por meio de países vizinhos) saltaram dos US$ 6 milhões, em 2001, para US$ 717 milhões, em 2009, praticamente dobrando o resultado de 2008 e também o recorde histórico alcançado em 1989. Mas o potencial é muito maior. "Acho que o Iraque pode se beneficiar muito com as relações com o Brasil", diz Wathiq Hindo, diretor do escritório de Bagdá da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Iraque. "O Brasil tem um estilo de fazer negócios que é aceitável aqui."

Os iraquianos demonstram grande conhecimento dos produtos brasileiros. Quando esteve com o ministro da Defesa, Abdul Qadir al-Obeidi, o embaixador do Brasil no Iraque, Bernardo de Azevedo Brito, não precisou descrever os armamentos exportados pelo Brasil. O ministro começou a elogiar os aviões Tucano da embraer, os foguetes Astros da Avibrás e os blindados Urutu da Engesa.

O interesse iraquiano tem sido demonstrado com visitas ao Brasil de ministros iraquianos importantes, como o do Planejamento, Ali Baban. Em contraste, nenhuma autoridade brasileira visitou o Iraque depois da guerra de 2003. Outros governos têm-se comportado de modo diferente: vieram a Bagdá os ministros das Relações Exteriores da França (três vezes), da Itália, da Espanha, de Portugal e da Bélgica, além do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e do primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, para não falar dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, países diretamente envolvidos na ocupação do Iraque, e de governantes de países da região.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem à região em meados de março, para visitar o Irã, a Jordânia, e até a capital palestina de Ramallah, mas não incluiu Bagdá no seu roteiro. Hindo aposta na vinda de um ministro brasileiro depois das eleições iraquianas do próximo domingo.

Fonte: O Estado de São Paulo

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