Votação não cumpre parâmetros internacionais, afirma Anders Rasmussen.
Ditador Bashar al-Assad, no poder há quase 14 anos, deve ser reeleito.
As eleições presidenciais desta terça-feira (3) na Síria, destruída há mais de três anos por uma guerra civil, são uma "farsa", afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen. "As eleições presidenciais sírias são uma farsa, [pois] não cumprem os parâmetros internacionais no que diz respeito a eleições livres e transparentes", disse Rasmussen à imprensa. "Tenho certeza de que nenhum aliado reconhecerá os resultados destas eleições", completou. A eleição na Síria deve confirmar no poder o ditador Bashar al-Assad, que assumiu a presidência há mais de 14 anos. Um dos motivos é que só deve haver votação nas áreas sob o controle de seu exército. Cerca de 16 milhões de cidadãos sírios estão convocados a votar, e o presidente só tem como rivais dois candidatos autorizados por ele: o deputado independente Maher Hajjar e o empresário membro da oposição tolerada Hassan al-Nuri. Os opositores de Assad – incluindo combatentes rebeldes, a oposição política no exílio, potências ocidentais e árabes da região do Golfo Pérsico – consideraram a eleição na Síria fraudulenta, dizendo que nenhuma votação com credibilidade pode ser realizada em um país no qual amplas partes do território estão fora do controle estatal e milhões de pessoas tiveram que fugir de suas casas. Insurgentes que lutam para depor Assad aumentaram os ataques em áreas controladas pelo governo durante a preparação do pleito, na tentativa de interromper a votação. Os colégios eleitorais abriram às 7h (1h em Brasília) em partes da Síria onde Assad continua a governar, e a TV estatal transmitiu imagens de pessoas fazendo fila para depositar as cédulas em urnas de várias cidades.
FONTE: France Presse
As eleições presidenciais desta terça-feira (3) na Síria, destruída há mais de três anos por uma guerra civil, são uma "farsa", afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen. "As eleições presidenciais sírias são uma farsa, [pois] não cumprem os parâmetros internacionais no que diz respeito a eleições livres e transparentes", disse Rasmussen à imprensa. "Tenho certeza de que nenhum aliado reconhecerá os resultados destas eleições", completou. A eleição na Síria deve confirmar no poder o ditador Bashar al-Assad, que assumiu a presidência há mais de 14 anos. Um dos motivos é que só deve haver votação nas áreas sob o controle de seu exército. Cerca de 16 milhões de cidadãos sírios estão convocados a votar, e o presidente só tem como rivais dois candidatos autorizados por ele: o deputado independente Maher Hajjar e o empresário membro da oposição tolerada Hassan al-Nuri. Os opositores de Assad – incluindo combatentes rebeldes, a oposição política no exílio, potências ocidentais e árabes da região do Golfo Pérsico – consideraram a eleição na Síria fraudulenta, dizendo que nenhuma votação com credibilidade pode ser realizada em um país no qual amplas partes do território estão fora do controle estatal e milhões de pessoas tiveram que fugir de suas casas. Insurgentes que lutam para depor Assad aumentaram os ataques em áreas controladas pelo governo durante a preparação do pleito, na tentativa de interromper a votação. Os colégios eleitorais abriram às 7h (1h em Brasília) em partes da Síria onde Assad continua a governar, e a TV estatal transmitiu imagens de pessoas fazendo fila para depositar as cédulas em urnas de várias cidades.
FONTE: France Presse
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