segunda-feira, 22 de abril de 2013
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22 de Abril dia da aviaçao de caça da Força Aerea Brasileira
AVIAÇAO DE CAÇA - LEIA ORDEM DO DIA
PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DE OPERAÇÕES AÉREAS
Campo Nero Moura, 22 de abril de 2013.
Nesta data, a Força Aérea Brasileira tem o privilégio de comemorar o dia em que o 1º Grupo de Aviação de Caça, treinado e forjado para a guerra, lançou-se aos ares e cumpriu o maior número de missões, em um único dia, durante a campanha da Itália, na Segunda Guerra Mundial. Esse dia especial, marcado pelo emprego de nossas aeronaves e pelas equipagens de combate, pilotos e homens que apoiaram a atividade aérea, ficou registrado na história da Aviação Brasileira como o Dia da Aviação de Caça.
A luta de nossos veteranos, contra as forças do eixo, deixou um exemplo perene de dedicação e honra que as novas gerações de pilotos de Caça cultuam. Liderados pelo patrono da Aviação de Caça, o Brigadeiro Nero Moura, nossos heróis escreveram as páginas gloriosas da história de nossa aviação de combate.
Quando voltaram para casa, deixando para trás as mazelas da guerra, a experiência adquirida pela nova doutrina de emprego foi a base para a implantação da nossa Aviação de Caça.
A inspiração pelo exemplo e os ensinamentos transmitidos pelos nossos veteranos traçou o caminho sólido que nos trás até os dias atuais. Gerações de pilotos e de pessoal de manutenção foram forjadas dentro de um mesmo espírito, dentro de uma mesma doutrina.
Hoje, vemos nossas unidades lutando diuturnamente com o firme propósito de elevar os níveis operacionais, mantendo suas aeronaves em condições de pronto emprego e preparando as armas que, se necessário, serão as primeiras a defender a integridade do nosso País.
A Aviação de Caça evoluiu em seus equipamentos, táticas e técnicas. Aplicações operacionais apenas sonhadas no passado, hoje são uma realidade, tornando nossas equipagens mais eficientes e letais. O treinamento de nossas Unidades, baseado em um estrito controle da eficiência, visa assegurar as nossas capacidades de emprego, com vistas à defesa da pátria.
No entanto, levando-se em conta a estatura do nosso País e a inquestionável e prioritária importância do poder aéreo para dissuadir eventuais agressões, é fundamental a existência de meios materiais e bélicos que mantenham nossa capacidade de pronta-resposta, esta proporcional à magnitude e à importância de nossa Nação.
Assim, há a necessidade de investimentos que garantam a confiabilidade e a atualização da nossa frota de aeronaves. Este é um fator fundamental para que a Aviação de Combate possa estar à altura para bem cumprir a missão atribuída, qual seja, “manter a integridade do espaço aéreo com vistas à defesa da Pátria”.
Hoje, ao observarmos o profissionalismo de nossas Unidades de Caça, temos a certeza que os ensinamentos e os exemplos do passado estão presentes em cada um de nossos combatentes, homens e mulheres que voam e que fazem voar.
Nossas equipagens de combate têm, na atuação heróica do passado, um balizador para as conquistas do futuro, norteados pelo nosso lema: “Voar, Combater e Vencer”.
Neste dia especial, que reverenciamos nossos heróis do passado, cabe lembrar as palavras do Patrono da Aviação de Caça, o Brigadeiro Nero Moura:
“... a Aviação de Caça Brasileira se chamada a defender o Brasil, está pronta para entrar em combate, e tenho certeza de que o fará com o mesmo patriotismo de seus irmãos Jambocks, os velhos, os que comigo combateram na Itália.”
Senta a Púa! Brasil!
Tenente-Brigadeiro do Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO
Comandante-Geral de Operações Aéreas
A Aviação de Caça no Brasil
A Caça, por definição, é uma arma de elite. Confiando a pilotos super selecionados aviões de preço quase incalculável, concebidos por engenheiros de gênio e executados por conscienciosos e esmerados especialistas, criou-se um instrumento de extraordinária eficácia mas também de extrema delicadeza. Instrumento afiado como navalha, que precisa ser utilizado por mãos ao mesmo tempo firmes e sensíveis. Se usado como faca de açougueiro, não se deve espantar em vê-la embotado.
Tenente General Adolf Galland
Comandante-Chefe da Caça Alemã (1939-1945)
A Aviação de Caça nasceu no momento em que o homem, após criar o avião, vislumbrou seu emprego como arma de guerra. A necessidade de destruir “os observadores aéreos do campo de batalha” é que impôs o surgimento do avião armado e, com ele, a missão de “caça ao inimigo”.
A partir de aeronaves comuns, a indústria aeronáutica mundial seguiu na direção de, não só armar, como transformar essas máquinas voadoras em plataformas de tiro a alvos aéreos. E o fez em um progresso vigoroso de desenvolvimento que, até hoje, domina o modus animandi dos projetistas aeronáuticos – o avião de caça – primeiro guerreiro do ar – é aquele que evolui e se moderniza mais rápida e continuamente no plantel das armas aéreas. E, como mestre dessa máquina de guerra, surge o piloto de caça.
No Brasil, a Aviação de Caça só veio a surgir a partir de 1933 quando a 2 de janeiro a Aviação Naval fez constituir a 1ª Divisão de Caça da marinha e o Exército criou o 1º Regimento de Aviação.
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