Uso de 'aviões-robôs' permite acompanhar quadrilhas ininterruptamente. Operação inédita tem como objetivo reprimir crimes.Em uma ação inédita, os drones (veículos aéreos não tripulados – ou vants, na sigla em português) da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal começaram a voar juntos para reprimir crimes na fronteira do Paraná com o Paraguai. O G1 acompanhou nesta quinta-feira (23) uma operação na base da PF em São Miguel do Iguaçu, a 40 km de Foz de Iguaçu, de onde partiram dois drones da FAB e um da PF para vasculhar a fronteira. Com câmeras infravermelhas e sensores térmicos, os drones têm permitido o monitoramento de suspeitos de tráfico, fazendo com que policiais em terra abordem os carros e as embarcações após a visualização. Nesta quinta, o tempo fechado não permitiu muitos voos e os aviões fizeram apenas uma identificação de áreas na fronteira para mapeamento. Mas na terça-feira (22), quando os drones começaram a operar conjuntamente pela primeira vez, os militares e os policiais dividiram o espaço aéreo sobre o Lago de Itaipu, cercando completamente a área. A ação resultou na apreensão de cerca de 200 kg de maconha, segundo o chefe do Centro de Inteligência e Análise Estratégica da PF, Disney Rossetti. Polêmicos e revolucionários, mais de 200 'drones' voam no país sem regra Número de voos com 'drones' dobra, mas só duas unidades têm certificado Segurança da Copa 2014 terá 'drones' da FAB e PF; Exército estuda compra A PF não diz se a droga estava em uma embarcação ou em um carro, pois não fornece informações sobre investigações em andamento. A ideia é que o teste conjunto de drones da PF e da FAB possa ser expandido de forma ininterrupta nas fronteiras, em especial no Norte do país, afirma o delegado Rossetti. A ação integrada permite que “alvos”, como a polícia denomina quadrilhas sob investigação, possam ser monitorados diuturnamente. Isso porque se o drone da PF precisar voltar para a base para reabastecer, o da FAB pode “rendê-lo” e continuar seguindo os suspeitos. “Estamos unindo forças e compartilhando conhecimento. A PF tem um know-how de agir como polícia e usamos os vants neste sentido, como arma de inteligência. O uso de vants ainda é novo para todos nós”, diz Rossetti. O coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, a tropa da FAB que voa com os drones no Brasil, destaca a união das instituições. “Os vants têm finalidades diferentes e nós também possuímos conhecimentos e empregos diferentes. Somos militares de uma força armada, formados para a guerra. Eles são policiais, possuem uma formação de inteligência. Como estamos atuando há mais tempo, nossos pilotos, que são pilotos de caça e outros aviões também, já adquiriram uma técnica que pode ser compartilhada sobre como atuar com segurança." Gramkow diz que os aviões não tripulados têm um fator surpresa. “Com o vant, a gente pode ver os suspeitos, acompanhar os criminosos, descobrir coisas sem que eles, em terra, nos vejam”, acrescenta. 'Disputa' A PF e a FAB, que usam aviões de empresas concorrentes, negam que haja uma eventual disputa entre as corporações. “Não há briga nenhuma entre os vants da PF e da FAB. Isso nunca houve. A ideia do trabalho conjunto é para gerar padrões de atuação. Eles são militares, têm uma visão diferente. Nós temos uma visão policial. Eu tenho quatro pilotos formados para o vant, todos são pilotos comerciais também. Os três pilotos deles que estão aqui são pilotos de caça. Aqui é a oportunidade para nossos pilotos conversarem, trocarem experiências que podem gerar um padrão de atuação para o futuro, para os grandes eventos”, diz o coordenador do projeto vant da PF, Álvaro Marques. Apesar de serem de empresas concorrentes, tanto os drones da PF como os da FAB são israelenses. A PF opera dois drones Heron, da Israel Aeroespace Industries (IAI), que pesam até 1.100 kg e possuem autonomia de até 36 horas. Mas como possui apenas uma central de controle em solo, que recebe as imagens captadas e retransmite para um centro de controle em Brasília, a PF não tem capacidade de colocar os dois aviões voando ao mesmo tempo. Já a FAB opera quatro drones do modelo Hermes, da Elbit, com autonomia média de 16 horas e peso de 450 kg. Na operação, porém, apenas dois são empregados. Mecânicos e técnicos de ambas as empresas israelenses conversam e participam, nos bastidores, do teste, comparando o desempenho dos drones. “A primeira coisa que queríamos descobrir era se, voando juntos, um não interferia no outro. Os vants possuem radares e antenas para que possam transmitir as imagens, em tempo real, para nossa base de controle em solo. Com o vant da FAB e o nosso próximos no ar, constatamos que não havia problemas, que a integração era perfeita”, diz Álvaro Marques. “Outro teste que fizemos era para o caso de perda do link (chamado pela FAB de “enlace”), que permite que o piloto em terra veja e controle o vant. Se, por acaso, os três vants voando (os dois da FAB e um da PF) perdessem o contato com o solo ao mesmo tempo, o que podia acontecer? Como faríamos para eles voarem em segurança e pousarem sem cair ou se chocar no ar? Combinamos que cada um voltaria para a pista por um lado de uma cabeceira. E deu tudo certo”, acrescenta Marques. Antes de ser agente da PF, Marques foi militar da Força Aérea e colega do coronel Gramkow na academia militar que forma os oficiais. “Fomos colegas e somos amigos. Aqui é de piloto para piloto, não tem competição”, afirma. FONTE: G1(Foto: Tahiane Stochero/G1)
quinta-feira, 23 de maio de 2013
FAB e PF apreendem drogas na fronteira, ação conjunta de drones
sábado, 18 de maio de 2013
Operação Ágata 7 inicia hoje nas fronteiras
Operação Ágata 7 terá 11 mil militares no AM; custo será de R$ 14 milhões Ação de combate a crimes nas fronteiras será realizada em 11 estados.Na Amazônia, verba será para logística de acesso a locais distantes.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Brasileiro é nomeado chefe militar da ONU no Congo
O tenente-general brasileiro Carlos Alberto dos Santos foi nomeado nesta sexta-feira (17) comandante militar da missão de estabilização da ONU na República Democrática do Congo (RDC) pelo secretário-geral da organização, Ban Ki-moon.
Com mais de 40 anos de experiência militar nacional e internacional e já tendo ocupado este mesmo posto na missão de estabilização do Haiti entre 2007 e 2009, o brasileiro vai substituir o general de Divisão indiano Chander Prakash Wadhwa, que finalizou seu serviço em 31 de março deste ano, e a quem Ban agradeceu por seus dois anos de serviço nesta missão.
O general nasceu em 1952 e se formou em Engenharia Civil na Universidade Católica de Campinas, além de ter se graduado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ).
Casado e com três filhos, ele ocupava o posto de assessor especial do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência do Brasil.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Otan vive crise de identidade
É uma angústia profunda, talvez o prelúdio para uma verdadeira crise existencial. Ela resulta de uma questão às vezes enfrentada pelas organizações: "Mas para quê nós servimos, realmente?" E essa questão está começando a ser levantada na sede da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em Bruxelas.
De reuniões ministeriais sem pauta até cúpulas sem decisões, a organização sobrevive, tenta se encontrar e "redefinir" isto ou retomar aquilo. Na verdade, o fim de sua missão afegã em 2014 – com incertezas sobre o que virá depois -, conjugado a uma crise econômica e orçamentária sem precedentes que mina seus membros europeus, tem a mergulhado em consternação. E não são os comentários, abafados ou explícitos, dos dirigentes americanos sobre aquilo que o "International Herald Tribune" do dia 12 de abril chamava de risco de "falta de relevância militar coletiva" dos europeus que devolverão moral ao secretário-geral Anders Fogh Rasmussen e a seus adjuntos... Mais um sinal das dificuldades atuais: uma cúpula dos chefes de Estado e de governo da Aliança foi cancelada, pela incerteza quanto à presença de Barack Obama.
Desde 2010-2011, quase todos os europeus reduziram seus orçamentos militares, alvos bastante fáceis, evidentemente. As opiniões públicas são menos sensíveis a essas medidas do que a outras, que as atingem mais diretamente. No total, o continente dedica hoje à sua Defesa 15% a menos que em 2001. Nem a França, nem o Reino Unido atingem mais a norma da Otan de 2% do PIB dedicado ao domínio militar. O esforço francês deverá se aproximar de 1% em 2025. E embora hoje a Alemanha disponha, no que diz respeito ao armamento convencional, de um orçamento comparável ao da França, ela ainda hesita em tomar a iniciativa que a levaria a um outro status que não o de potência econômica.
Os europeus estão assumindo somente um terço das despesas da Otan, em breve um quarto, ao passo que dez anos atrás eles bancariam metade delas. Nações pequenas e médias estão simplesmente fora do jogo, incapazes de trazer à organização meios militares significativos.
Assim, é difícil continuar funcionando, a longo prazo, como um suposto conjunto unido e consensual. Ainda mais se, como aconteceu na guerra da Líbia, surgirem divergências políticas: oito membros participaram da guerra, mas a Alemanha, a Polônia e a Turquia ficaram de fora. E a Otan, atraída um pouco contra sua vontade para a ação, não deixou de evidenciar as lacunas e as falhas da operação. Que foram muitas, é verdade: reabastecimentos aéreos, meios para inteligência ou técnicas de supressão das defesas antiaéreas inimigas foram insuficientes. Aos soldados dinamarqueses faltou munição; a abstenção de Berlim por um tempo paralisou a frota de aviões de controle Awacs administrada pelas forças armadas alemãs…
A Otan esteve ausente no Mali, onde também não lhe pediram nada ainda que ela se gabasse de ser também uma força antiterrorista; ficou bastante feliz por seu papel no conflito sírio se limitar a enviar mísseis para a Turquia e a fazer planejamento "em todo caso"; e desde 2002 dispunha de uma Força de Reação Rápida que nunca foi acionada; ela buscava uma razão de ser, e um meio de acalmar suas tensões internas. Ela acreditava ter encontrado, com a "smart defence": uma "defesa inteligente" à base de mutualização e divisão de despesas, com uma melhor coordenação dos investimentos e a esperança de economias de escala beneficiando o conjunto.
Os grandes contribuidores da Aliança, hoje pressionados financeiramente, poderiam aceitar a continuar pagando por aqueles que recebem verbas conjuntas ao mesmo tempo em que contribuem muito pouco. E Washington, em dúvida sobre a verdadeira vontade dos europeus de participarem mais, mas também sobre sua real utilidade na solução de conflitos no Oriente Médio ou na Ásia futuramente, talvez visse com bons olhos o aspecto econômico do projeto: expandir as cooperações e os financiamentos conjuntos poderia significar uma maior venda de material americano e uma imposição a todos da norma "made in USA".
Hoje estão sendo lançados projetos concretos de cooperação. Quantos darão em algo? É difícil de dizer, levando em conta sua extensão, as dificuldades financeiras dos europeus e do pouco entusiasmo de alguns deles. Sem falar na concorrência com as iniciativas da sempre quimérica "Europa da Defesa". Esta última lançou projetos de "pooling and sharing", e tanto a França quanto a Alemanha – esta última com mais ambiguidade – se perguntam se, em vez de considerar uma nova divisão de papéis dentro de uma Otan que envelhece, não seria melhor expandir a potência de capacidade da União.
É um belo tema de reflexão para o sucessor de Catherine Ashton, a alta representante da diplomacia europeia encarregada das questões de segurança, em teoria. E para o sucessor de Anders Fogh Rasmussen, que também deixará seu posto em 2014. A menos que, até lá, o Congresso dos Estados Unidos encontre um consenso entre todos ao reorientar de uma vez por todas a participação americana em uma Aliança frequentemente considerada por Washington como definitivamente em declínio.
Classificada de irrelevante após os atentados de 11 de setembro de 2001 e imobilizada por conta de uma crise de identidade, a Otan buscará, em 21 e 22 de novembro, em Praga, na República Tcheca, reformar-se para adaptar seus quadros às novas ameaças geopolíticas globais e à agressividade diplomática dos EUA, o mais influente de seus 19 membros.
A aliança militar ocidental, que já conta com a Polônia, a República Tcheca e a Hungria, deverá acolher em seu seio mais sete países do Leste Europeu: a Romênia, a Bulgária, a Eslovênia, a Eslováquia, a Estônia, a Letônia e a Lituânia, chegando a 26 Estados. Embora devam ser convidados agora, esses países passarão por um período de adaptação e só se tornarão membros em 2004.
Ademais, George Robertson, secretário-geral da Otan, irá reiterar a proposta de criação de uma força de reação rápida, de 21 mil homens, que seria capaz de agir ao lado dos EUA em todo o planeta, tese defendida por Washington desde a última década.
Todavia, de acordo com especialistas consultados pela Folha, se não for bem-sucedida em seus esforços de modernização, a aliança correrá o sério risco de tornar-se um órgão de discussão política estéril -útil para integrar ex-membros do bloco comunista, é verdade, porém ineficaz no contexto geoestratégico atual. A Rússia já é parceira estratégica da aliança, e a China abriu negociações na última quinta-feira.
"Com o fim da URSS, a Otan teve seu papel político fortalecido em detrimento do aspecto militar. No entanto, percebendo que, ante as novas ameaças que pesam sobre o mundo, como o terrorismo e a proliferação de armas, ela poderia tornar-se ineficiente, Robertson decidiu lançar um projeto de reformas. Este poderá dar novo alento à aliança", afirmou Joseph Nye, reitor da Kennedy School of Government, da Universidade Harvard (EUA).
Com efeito, além da nova expansão da Otan para o Leste Europeu, o principal ponto da Cúpula de Praga será a criação de sua força de reação rápida. Contudo, no que se refere a esse aspecto, também não faltam divergências.
Estas opõem sobretudo a França -e, em menor escala, a Alemanha- aos EUA e a seu maior aliado europeu, o Reino Unido, e envolvem a criação da força de reação rápida da União Européia.
"Tony Blair [premiê britânico] quer que a força militar européia complemente o aparato bélico da Otan. Ele teme que uma coincida em parte com a outra e que a situação fique bloqueada. Há ainda a questão do financiamento da força européia, que ainda não foi resolvida", explicou Christian Lequesne, especialista em UE do Centro de Estudos e de Pesquisas Internacionais (Paris).
De fato, para que sua força pudesse ser eficaz, os países da UE teriam de elevar significativamente seus gastos militares, o que é preconizado tanto por Washington quanto por Londres. As despesas militares do bloco correspondem a cerca de 2% de seu PIB (total de riquezas).
Desconsiderando a China, os EUA despendem mais nessa área que os outros 12 países que mais gastam.
Uma coisa é certa: não há espaço na cena internacional para as duas estruturas militares caso elas não sejam complementares. Isso poderá também dificultar a criação da força da UE, pois Robertson já declarou que a da Otan poderia tornar-se funcional antes do planejado -em meados de 2003.
O aspecto militar ofensivo da Otan vem sendo esvaziado desde a ofensiva em Kosovo, ocorrida em 1999. A maior prova disso foi a campanha militar no Afeganistão. Nela, embora os aliados tenham acionado a cláusula de defesa mútua da aliança, Washington preferiu formar uma coalizão com parceiros específicos. Se houver um ataque ao Iraque, ela também não deverá ser utilizada.
"Em Kosovo, Washington percebeu que, em caso de crise, a estrutura decisória da Otan se torna um entrave. Cada etapa tinha de ser debatida com os outros membros da aliança, havendo a obrigação jurídica de que a resolução final fosse consensual", analisou Bruno Tertrais, da Fundação para a Pesquisa Estratégica (Paris).
Com a expansão, essa situação não deverá deteriorar-se, já que os futuros membros, mais que a França, por exemplo, tenderão a alinhar-se aos EUA (o fantasma russo ainda assombra). Todavia, se, em Praga, o consenso não deixar de ser obrigatório, a Otan não resolverá sua crise de identidade.
FONTE: FOLHA ONLINE
Marinha Francesa receberá três FREMM a menos que Previsto
Segundo jornal La Tribune, os industriais de defesa franceses conseguiram evitar danos maiores na nova edição do Livro Branco de Defesa da França, que seriam cortes de programasApesar do Livro Branco de Defesa 2013 da França prever menos encomendas de equipamentos, industriais do setor de defesa francês disseram na segunda-feira (29 de abril) que escaparam do pior, que seria o cancelamento de importantes programas de armamento. As informações sao do jornal francês La Tribune. A mobilização de líderes dos maiores grupos de defesa franceses durante o planejamento do Livro Branco teria evitado cortes excessivos? Segundo o jornal, levando em conta as ameaças à soberania nacional, além das capacidades de exportação e de manter os empregos na França, aparentemente esses grupos conseguiram limitar o dano. Certamente, serão afetados pela redução de encomendas do Governo nos próximos anos, ou com pedidos espaçados por mais tempo do que o previsto. Mas, por outro lado, o Livro Branco de 2013 não prevê o abandono de nenhum programa de equipamento militar. Segundo Jean-Pierre Maulny, diretor-adjunto do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas, “eles evitaram o pior. Este é um Livro Branco que preserva o essencial. Ele não quebra a principal ferramenta industrial, que é a conservação da capacidade de pesquisa e desenvolvimento.” Cristian Mons, presidente do Conselho das Indústrias de Defesa Francesas (Cidef), acrescentou: “Se o orçamento anual para os principais programas de armamentos continuar como o planejado, em 5,9 bilhões de euros, o impaco na indústria será relativamente limitado.” Menos caças Rafale e fragatas Ainda assim, a redução de efetivos e de meios das Forças Armadas vai impactar as indúestrias. A Defesa Francesa não contará com mais de 225 aviões de caça (somando os da Força Aérea com os da Marinha) por volta de 2025, quando a meta anterior era ter 300 caças. Como resultado, haverá menos encomendas do Rafale da Dassault Aviation do que o previsto. A Marinha, que foi a força menos afetada, terá que se contentar com 15 fragatas de primeira linha, ao invés de 18. Assim, a DCNS também terá menos encomendas. Já a Nexter, que fabrica os carros de combate Leclerc, terá que se adaptar a um número que foi reduzido de 250 para 200 unidades. Por outro lado, o programa Scorpion de modernização dos blindados do Exército foi mantido, assim como os programas de mísseis da multinacional europeia MBDA, incluindo o míssil antinavio (ANL) que simboliza a cooperação industrial franco-britânica (havia temores da Inglaterra de que a França sairia do programa). Porém, ainda há um obstáculo no caminho: a lei de programação militar (LPM) 2014-2019, que será votada no segundo semestre. Christian Mons fez questão de lembrar que “a última LPM não foi respeitada” e disse que só vai descansar quando ela sair. FONTE: La Tribune (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em francês) INFOGRÁFICO: Le Monde FOTOS: Marinha Francesa