Miriam Leitão Comentarista política
O governo assumiu, mais uma vez, uma posição errada em sua política externa nos conflitos diplomáticos entre Colômbia e Venezuela. O governo Lula quebra sistematicamente um principio que tem mais de um século da política externa brasileira: em briga de vizinho, o Brasil não toma partido de um país contra o outro. Pela tradição, o Brasil entra apenas para apaziguar os ânimos.
O governo da Colômbia denunciou publicamente que tinha encontrado armas suecas compradas pela Venezuela nas mãos das Farcs. Após a denúncia, o presidente Hugo Chávez (da Venezuela) rompeu as relações diplomáticas entre os dois países e disse que está analisando que empresas colombianas na Venezuela vai expropriar como retaliação.
O papel do Brasil seria apaziguar os ânimos. Mas o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse sobre esse assunto que ignora qualquer informação sobre armas das Farc, mas que o governo da Colombia é que deve uma explicação pelos rumores de que aceitaria bases americanas em seu território.
Ao mesmo tempo disse que não teve tempo de conversar com a Colombia, mas o presidente Lula já falou com Chavez e o secretário Marco Aurelio Garcia vai a Caracas.
Ora são dois pesos e duas medidas. Claro que o Brasil não gosta, jamais gostou, da idéia de bases americanas perto de nós, mas por outro lado um país não pode armar a guerrilha em outro país, muito menos sair expropriando empresas porque há um conflito entre os dois países. A Venezuela está erradíssima como sempre e o governo brasileiro aprova tudo o que Chavez faz, mas critica a Colombia.
O Brasil tomou partido. E isso tem acontecido frequentemente quando a Venezuela está envolvida. Não é sensato, nem da nossa tradição diplomática desde Rio Branco.
Comentário Blog:
Lula continua errando ao seguir tudo que seu secretário Marco Aurelio Garcia, figura conhecida como MAG, lhe ordena. Só pode ser por uma ordem, porque um presidente do Brasil que pensasse sozinho jamais se aliaria cegamente ao Chávez, que vive comandando os bolivarianos extamente contra o Brasil.
Como diz Miriam Leitão, claro que rechaçamos a ideia de bases americanas aqui perto, mas daí para Lula ter dois pesos e duas medidas ao beneficiar o ditador Chávez, tomando-lhe partido, ele já foi longe demais.
Muitos ainda vão dizer que Lula não precisava vender a alma para exportar para a Venezuela. Mas digamos que as almas de Lula, Amorim e MAG já têm dono há tempos, o Foro de São Paulo, do qual participam até movimentos esquerdistas armados.
Na verdade, não passam de grupos terroristas. E o Hezbollah na América do Sul prova isso. Já armas venezuelanas com as FARC provam muito mais. Tudo aqui ameaça o Brasil, frontalmente. Ficará assim mesmo, e até quando? Foi para fazer esse papel que os brasileiros elegeram um presidente?
O governo assumiu, mais uma vez, uma posição errada em sua política externa nos conflitos diplomáticos entre Colômbia e Venezuela. O governo Lula quebra sistematicamente um principio que tem mais de um século da política externa brasileira: em briga de vizinho, o Brasil não toma partido de um país contra o outro. Pela tradição, o Brasil entra apenas para apaziguar os ânimos.
O governo da Colômbia denunciou publicamente que tinha encontrado armas suecas compradas pela Venezuela nas mãos das Farcs. Após a denúncia, o presidente Hugo Chávez (da Venezuela) rompeu as relações diplomáticas entre os dois países e disse que está analisando que empresas colombianas na Venezuela vai expropriar como retaliação.
O papel do Brasil seria apaziguar os ânimos. Mas o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse sobre esse assunto que ignora qualquer informação sobre armas das Farc, mas que o governo da Colombia é que deve uma explicação pelos rumores de que aceitaria bases americanas em seu território.
Ao mesmo tempo disse que não teve tempo de conversar com a Colombia, mas o presidente Lula já falou com Chavez e o secretário Marco Aurelio Garcia vai a Caracas.
Ora são dois pesos e duas medidas. Claro que o Brasil não gosta, jamais gostou, da idéia de bases americanas perto de nós, mas por outro lado um país não pode armar a guerrilha em outro país, muito menos sair expropriando empresas porque há um conflito entre os dois países. A Venezuela está erradíssima como sempre e o governo brasileiro aprova tudo o que Chavez faz, mas critica a Colombia.
O Brasil tomou partido. E isso tem acontecido frequentemente quando a Venezuela está envolvida. Não é sensato, nem da nossa tradição diplomática desde Rio Branco.
Comentário Blog:
Lula continua errando ao seguir tudo que seu secretário Marco Aurelio Garcia, figura conhecida como MAG, lhe ordena. Só pode ser por uma ordem, porque um presidente do Brasil que pensasse sozinho jamais se aliaria cegamente ao Chávez, que vive comandando os bolivarianos extamente contra o Brasil.
Como diz Miriam Leitão, claro que rechaçamos a ideia de bases americanas aqui perto, mas daí para Lula ter dois pesos e duas medidas ao beneficiar o ditador Chávez, tomando-lhe partido, ele já foi longe demais.
Muitos ainda vão dizer que Lula não precisava vender a alma para exportar para a Venezuela. Mas digamos que as almas de Lula, Amorim e MAG já têm dono há tempos, o Foro de São Paulo, do qual participam até movimentos esquerdistas armados.
Na verdade, não passam de grupos terroristas. E o Hezbollah na América do Sul prova isso. Já armas venezuelanas com as FARC provam muito mais. Tudo aqui ameaça o Brasil, frontalmente. Ficará assim mesmo, e até quando? Foi para fazer esse papel que os brasileiros elegeram um presidente?